![]() Linguagem Corporal - A comunicação Não Verbal. A maior parte das pessoas concorda que a palavra pronunciada constitui o método usual de comunicação frente a frente. "Os olhos conversam tanto quanto as línguas que utilizamos, com a vantagem de que o dialeto ocular, embora não precise de dicionário, é entendido no mundo todo". (Ralph Wando Emerson) De acordo com pesquisas o impacto de uma mensagem sobre o ouvinte está relacionado conforme , de acordo com pesquisas: 07% - palavras ( o que a pessoa diz) 38% - tom de voz, inflexão ( a maneira como fala) 55% - corpo, olhos, mãos, braços, pernas, dedos (expressão e gestos) Num processo de comunicação há um emissor, um receptor e, um meio, pelo qual a mensagem é propagada. Esse meio ou canal pode ser verbal, corporal e escrito. Por outro lado, qualquer mensagem, por mais trivial que seja, sofre um processo de perda e dissipação ou, de exacerbação e distorção, dependendo do mundo interno do receptor. Armadilhas é que não faltam. A brincadeira do telefone sem fio, por exemplo. Uma pequena mensagem transmitida serialmente de boca a boca, por um certo número de indivíduos, vai sofrendo alterações ao longo do percurso, até chegar ao final com sentido bem diferente da origem. Conclusão: mesmo mensagens simples, em pequeno circuito, sofrem alterações surpreendentes. O administrador, o líder e o executivo não podem ficar alheios à linguagem corporal e ao efeitos que essa linguagem exerce sobre as pessoas com quem entram em contato. O ditado "Uma imagem fala por mil palavras" refere-se à linguagem corporal. Também precisam ficar cientes dos conflitos provocados se o corpo expressa uma atitude que as palavras tentam contradizer. Falar e compreender a linguagem não verbal de quem se comunica com você é importante pois se for apenas pela informação falada, o processo está incompleto. Um aviso: sinais relativos ao espaço, às cores e aos gestos corporais variam de acordo com a parte do mundo, com a cultura do país, portanto, devem ser lidos num conjunto, globalmente. Ex.: O sinal V, usado por Churchill. Com os dedos indicador e médio, na Europa, significa vitória. Na Austrália e Nova Zelândia indica insulto. Ex.: Se uma pessoa estiver num ponto de ônibus, num dia frio, toda encolhida, provavelmente está com frio e tentando se proteger da temperatura. Os sinais também refinam-se com a idade. A criança quando mente coloca a mão sobre a boca; o adolescente passa a mão pela boca; e o adulto dá um leve e rápido toque de dedos no nariz. Além da compreensão dos sinais do corpo, temos também a movimentação do próprio corpo. Cada pessoa tem ao redor de si, como um campo de proteção, um território íntimo. Essa área circular em torno da pessoa varia de acordo com a cultura, região e é medida pela distância entre os corpos. Ex.: Essa área é menor entre pessoas da cidade, acostumadas com elevadores, congestionamentos, confinamentos do que entre pessoas do campo; ficar próximo do interlocutor é sinal de respeito para o japonês, o que já é contrário ao americano. Qualquer iniciativa de alguém, sem ter sido autorizado, será visto com invasão. A reação à invasão é variada - pode-se fingir que não foi observada ou pode ser intensa. Ex.: Num cinema vazio, nos sentimos invadidos se alguém senta do nosso lado ou em cadeiras próximas. Ex.: Num ônibus lotado ou num elevador, onde o espaço é muito reduzido, as reações freqüentes são: · Olharmos para um ponto distante, infinito, e não para as pessoas; · Fazer o possível para agir como se não estivéssemos ali; · Fazermos leitura de jornal ou revista, parecendo absortos; · Não demonstrar-mos emoções; · Pouca movimentação de corpos; Quanto mais conscientes e atentos estivermos, agiremos de forma mais inteligente. É o que as pesquisas têm demonstrado sempre. Reforçando: Como num dicionário, as palavras isoladas falam muito pouco, só tendo um sentido de comunicação dentro de uma frase. Também, na linguagem corporal, nenhum gesto deve ser lido isoladamente, pois só terá sentido quando somando aos demais gestos e, juntos, apontarem uma congruência da comunicação corporal. A seguir uma lista de sinais que pode ser utilizada como um dicionário da linguagem corporal: Dedos
Pernas
Como conclusão, podemos fazer uso de mais esta ferramenta de comunicação, com conhecimento e técnicas, reconhecendo sua utilidade para atividades afins. Comunique-se e entenda a comunicação não verbal. Sucesso e Paz!
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“Simplesmente Aconteça e faça Acontecer!”
Recebi esta imagem com a frase motivacional: “Você pode mudar seu futuro NESTE MINUTO: Faça Acontecer!” Fiquei pensando que, muito desta frase, está relacionada a realização profissional. Como acontecer num mercado que está cada vez mais seletivo mais exigente e principalmente mais concorrido? A automotivação tão apreogoada na última década, também tem se tornado motivo de realização ou frustração, em algumas situações. Cria-se ilusão e não ação. Com uma taxa alta de desemprego, os profissionais ficam mais tempo do que o esperado no mercado, pois também ficam esperando boas oportunidades, o famoso chavão de “trabalhar na minha área”, não se permintindo a outras oportunidades ou desenvolvimento de habilidades, em outros seguimentos. Assim, estes profissionais acabam por não saber como fazer a diferença e sua auto-estima profissional. Percebe-se que 70% dos profissionais ficam, segundo pesquisa de headhunters, pelo menos, seis meses no mercado. Profissionais qualificados, treinados, com ampla formação acadêmica, domínio de línguas, exposição internacional e grande potencial de colaboração, preocupam-se com a atual situação econômica, que causa uma grande ruptura em sua vida. Ou seja, não se fidelizam às empresas, ou apostam no desenvolvimento a curto prazo. Assim que percebem que em outro lugar, vão ganhar mais, por exemplo, deixam seu trabalho inacabado aonde estão e partem para uma nova empreitada. O triste é que, na maioria das vezes, há uma grande estatística de arrependimentos. Todo mundo consegue fazer acontecer, mas a dúvida é – COMO? Existe fórmula para criar um diferencial? Acredito que existem algumas posturas que podem e devem ser adotadas por qualquer profissional, não apenas nas épocas difíceis, mas em seu dia-a-dia para que sua empregabilidade – leia-se aqui a capacidade de manter-se empregável – esteja sempre atualizada. São elas: 1 – Faça acontecer! Não fique parado, levante e lute, não espere que as oportunidades cheguem até você. Tome atitudes que normalmente não tomaria – ligue para todos seus conhecidos, visite-os, leve seu currículo a cada um deles, peça recomendações e invista conscientemente em seu networking. Este é seu maior tesouro neste momento. Grandes mentes não esperam oportunidades, as fazem acontecer. 2 – Seja diferente. Fuja do comum, do convencional, chame a atenção para o seu perfil. Isto vale para a introdução de um e-mail, envio de currículo, apresentação pessoal, atitudes. 3 – Transmita paixão pelo que faz. As empresas buscam colaboradores felizes com sua escolha profissional e equilíbrio com a vida pessoal, que tenham energia positiva para despender no trabalho e o façam de maneira otimista. Pessoas de baixo astral, desanimadas e desacreditadas não conseguem vender seu potencial e por isso têm maior dificuldade em se recolocar. 4 – Estabeleça um objetivo real e prático. Tenha clareza e segurança do que você busca e onde quer chegar. Atirar para todo lado faz com que você perca o foco – saiba ampliar sua gama de opções sem fugir de sua meta. As pessoas podem ajudá-lo a caminhar para chegar lá, mas não podem decidir qual caminho tomar por você. 5 – Esteja atento a mudanças – na economia, no mercado de trabalho, nas empresas, nas funções. Adote uma posição flexível e encare problemas e adversidades com a mente aberta – corporações modernas buscam profissionais que tenham capacidade de se adaptar ao novo com agilidade, engajando-se e participando ativamente de processos de transição. 6 – Esteja disponível e aprenda pedir ajuda. Ajude, seja cooperativo, pois o seu maior negócio agora é sua carreira, portanto crie o seu produto. Mais tarde, se estiver tranqüilo por dividir preocupações, poderá usar sua cabeça para criar novas estratégias para fazer a diferença. 7 – Sonhe alto, muito alto. Quanto mais alto você sonha, mais além pode chegar. Não economize, se sonhar baixo e alto dá o mesmo trabalho... sonhe alto! Mas cuidado – o plantio é opcional... A colheita é obrigatória... Por isso cuidado com o que planta. 8 – Tenha um plano. Sonhar é ótimo, mas o sonho precisa tornar-se realidade. Para tanto, saiba como fazê-lo acontecer. Empreendedores fazem a diferença. 9 – Busque o equilíbrio físico e mental, mesmo nas fases mais difíceis. Descanse a cabeça, seja através de um programa de TV ou de um hobby. Hobbies não precisam ser caros, precisam trazer satisfação pessoal. Não deixe que o stress – seja ele mental ou físico – tome conta da sua vida por você. Acredite que às vezes pode acontecer com você, por isso é mais fácil evitar do que remediar, especialmente quando a fase já não é das melhores. Reserve um tempo pra você fazer o que gosta, nem que isto sirva apenas, neste momento, para cuidar de sua auto-estima. 10 – Acredite em você! Saiba ao pé da letra quais são suas paixões, onde você se destaca, o que faz bem, quais são seus pontos fortes e onde pode melhorar. Pontos fracos nada mais são do que desafiadores que o tornam alguém melhor. Procure encarar o copo sempre meio cheio e nunca meio vazio, focalize a resolução dos problemas e não perca muito tempo procurando justificá-los apenas. Lembre-se de que sucesso traz sucesso, alegria traz alegria, segurança gera segurança... você recebe aquilo que você dá, portanto, ofereça o seu melhor ! Lembre-se de um velho ditado de Marion Lawense que diz... Quem semeia um pensamento, colhe um ato; quem semeia um ato, colhe um hábito; quem semeia um hábito, colhe um caráter; quem semeia um caráter, colhe um destino. ACONTEÇA! Sucesso e paz! Vânia Nacaxe |
Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
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