![]() Na educação, decidir e definir os objetivos de aprendizagem, significa estruturar, de forma consciente, o processo educacional de modo a oportunizar mudanças de pensamentos, ações e condutas. Essa estruturação é resultado de um processo de planejamento que está diretamente relacionado à escolha do conteúdo, de procedimentos, de atividades, de recursos disponíveis, de estratégias, de instrumentos de avaliação e da metodologia a ser adotada por um determinado período de tempo. O educador pode ter expectativas e diretrizes para o processo de ensino que não são oficialmente declaradas, mas que farão parte do processo de avaliação da aprendizagem. Em outras palavras, os educadores almejam que seus alunos atinjam um nível de maturidade de conhecimento muitas vezes incompatível com os objetivos declarados e com os procedimentos, estratégias e conteúdos utilizados e ministrados. Por isso Educar um aluno/aprendiz, tem tanto significado, para aqueles Educadores, que sabem que a educação pode ter uma razão bem maior do que a conquista de um diploma pelo educando. Alguns educadores esquecem que é mais fácil e adequado atingir altos graus de abstração de um conteúdo a partir do estímulo do desenvolvimento pessoal/humano, ou seja, a partir de conceitos mais simples para os mais elaborados, processo de indução e/ou do concreto/real para o abstrato. Planejar uma disciplina ou um curso não é tarefa fácil, ainda mais para profissionais que não tiveram o devido preparo didático e pedagógico para realizar esse tipo de atividade, realidade que muitos docentes, que enfrentam este desafio, com coragem, determinação e fé. Fé que a educação irá permitir um caminho mais livre. A utilização de instrumentos que facilitem essa atividade é fundamental, pois é o “como” programar objetivos, estratégias e conteúdo que realmente importa, e não a forma ou o ambiente na qual a aprendizagem ocorrerá. Estimular os educadores a não deixarem de estimular seus alunos, de forma estruturada e consciente, para que estes possam (de verdade) adquirirem competências específicas a partir da percepção da necessidade de dominar habilidades mais simples (fatos) para, posteriormente, dominar as mais complexas (conceitos). Estimular a manutenção de seus valores naturais. Conhecer de perto seus sonhos e ideais e facilitar a trajetória da conquista e realização de seus ideais. O educador como ponte para o caminho dos tijolos dourados. Um processo de “ganha-ganha”. A sociedade ganha com pessoas mais educadas, mais felizes e realizadas. A desigualdade pode ser se não subtraída, ser suavizada. O ensino público e o ensino particular, tendo a mesma linguagem, mesmo comprometimento por parte dos professores, mesma condição de trabalho e mesma condição de acesso, por parte de todos. Acreditar que o futuro pertence aqueles que visualizam, almejam e esperam maior segurança para seus planos, projetos e ações. Tudo associado ao valor que é dado a educação num todo. Numa sociedade desigual não se pode esperar só da escola a igualdade. É difícil prever o futuro, porque ele não se desenvolve em linha reta. Mas, na educação é mais fácil antecipar algumas visões. A educação será cada vez mais importante para as pessoas, as empresas e os países, como sempre foram. Como se percebe, estamos sempre em processo de aprendizado, sendo este contínuo ao longo de nossa jornada. Este aprendizado de forma constante, mais inclusivo, acessível a todos os níveis, em todas as atividades pessoais, profissionais e sociais. A resistência de educadores, que sempre idealizam um futuro mais fácil, mostra a figura do professor como centro da informação, para que incorpore novos papéis como os de mediador, de facilitador, de gestor, de mobilizador. Assim, o foco do professor que tem como conceito o aprendizado coletivo, que a inteligência é mais e mais coletiva, com fontes inesgotáveis de informação, através da disponibilidade da tecnologia. Acredito que educação base, continuará na escola, mas se estenderá a todos os espaços sociais, principalmente aos organizacionais. As empresas, pressionadas pela competição e pela necessidade de atualização constante, cada vez mais se transformarão em organizações de aprendizagem e investirão na educação corporativa, usando a tecnologia a seu favor. Infelizmente todos esses avanços tecnológicos continuarão privilegiando uma parte da população. A maior parte das escolas continuará repetindo fórmulas pedagógicas ultrapassadas, tendo acesso a poucos recursos tecnológicos, com professores mal remunerados e resultados comprometedores para o futuro profissional desses alunos. E como a educação será cada vez mais importante para a mudança da sociedade, acredito que a diferença entre os que têm acesso à educação de qualidade e à educação massificadora será difícil de reverter no horizonte dos próximos anos. Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem nas relações que estabelecem na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias. Estamos aprendendo, fazendo. É importante experimentar algo novo a cada semestre. Podemos começar pelo mais simples na utilização de novas tecnologias e ir assumindo atividades mais complexas. Começar pelo que conhecemos melhor, pelo que nos é familiar e de fácil execução e avançar em propostas mais ousadas, difíceis, não utilizadas antes. Experimentar, avaliar e experimentar novamente é a chave para a inovação e a mudança desejadas e necessárias. Estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecíamos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Os educadores que compreendam e ponham em prática antes essas novas experiências – os inovadores – colherão mais rapidamente os resultados em valorização e realização profissional, emocional e econômica. Sucesso e Paz! Professora Vânia Nacaxe Clique aqui para editar .
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Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
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