"Embora alguns pensem que a vida seja uma batalha, na verdade é um jogo de dar e receber"Florence Scovel Schinn - filósofa![]() ,Complete a seguinte frase, com a primeira palavra que lhe vier a cabeça: "A vida é...". Qual foi a sua resposta? O que você pensou em primeiro lugar? Fiz esta pergunta diversas vezes para públicos diferentes. Ouvia respostas negativas em sua maioria. Entre líderes e gerentes cansados e longe de baterem suas metas as respostas são parecidas: "a vida é uma batalha" "a vida é matar um leão por dia"; "a vida é uma corrida"; e assim por diante no muro de lamentações, porém uma dia ouvi a seguinte sentença de um executivo senior: "a vida é um jogo". Se você pudesse voltar ao início do texto e escolher novamente, entre estas afirmativas, você escolheria alguma em especial? Interprete a vida como um jogo e demonstre em seu meio que você quer jogar. É preciso contabilizar os pontos de alguma maneira para saber se está ganhando ou perdendo, e o resultado não deve ter a importância de uma medalha no pódio. Assim, tudo se torna pura diversão, embora possam haver muitos prêmios associados ao jogo e está sendo jogado pela diversão que fornece. Como incorporar esta teoria em sua vida, com a família, amigos, colegas de trabalho, liderados, etc? Tornando as atividades, administrando sentimentos e relacionamentos mais leves introduzindo o elemento jogo. Em recente consultoria em uma indústria de alimentos, me foi solicitado uma alternativa motivacional para os seus funcionários, para que colocassem mais ânimo, energia, enfim, vontade em suas atividades/ trabalhos e, como resultado desta proposta motivacional, trabalhassem mais ágeis, mais rápidos. Fui analisar este grupo. Percebi que estes se arrastavam em sua atividades, olhando o tempo todo para o relógio. Realmente pareciam, a primeira vista, desmotivados. Assim que a sirene tocou, para pausa do almoço, saíram quase que em disparada para o tão esperado intervalo. Durante seu almoço em grupos se dispuseram a almoçar e, em seguida, a jogar. Jogos de cartas, jogos de tabuleiro e um grupo, para minha surpresa, jogando futebol com as traves de latas de refrigerantes e a bola feita de papel, debaixo de um sol de meio dia, nada motivador. Nao pareciam desmotivados nestes momentos e muito menos sem agilidade. Suas risadas eram audíveis à distância. As 12:40 o jogo acabou. Voltaram a seus postos de trabalho, onde "bateram seu ponto" em ritmo lento. O objetivo então era direcionar toda esta energia concentrada e usada nas pausas, o entusiasmo e, o empenho que eu acabara de assistir, para suas esteiras e pias. Assim suas metas e horários foram transformados em jogos internos, um jogo de trabalho que incluiria um feedback no acompanhamento de resultados, estabelecimento de metas, treinamento constante e a escolha adequada dos jogadores para cada time. Monitoramento constante. Um dono do jogo junto. Do lado pessoal e familiar, podemos pensar que as pessoas que motivamos se dividem em duas categorias: donos ou vítimas. Os donos assumem total responsabilidade por sua felicidade, e as vítimas se escondem atrás de suas histórias infelizes, culpando os outros e as circunstâncias por seus problemas, seus fracassos. Os donos comandam sua reação diante de qualquer situação. São os donos da bola. Os donos da quadra. As vítimas, por sua vez, culpam o acaso. Por exemplo, quando saem para jogar...chove. Temos uma missão. Jogar bem em todas as posições. Treinar bons jogadores para nosso time. Donos. Sendo acompanhados por seus colegas de time, um sustentando o outro. Cada um desempenhando o melhor papel como jogador. Se for jogar sozinho se planeje de forma a incorporar sua própria personalidade estilo nos resultados que uma boa partida proporciona. Não há receita mágica, apenas comprometimento. Pessoas decididas a terem uma equipe que assume responsabilidades, que é criativa e otimista, obterão exatamente isso. Recompense a qualidade de um bom jogador sempre que o vir. Saiba sua posição e jogo e seja um dono de você mesmo. Seja realista, honesto e otimista. Focalize nas oportunidades e possibilidades. Não há truque. Há um bom planejamento de jogo. E quando você consegue dar o exemplo e proporcionar uma competição saudável, consegue destacar a automotivação de todos ao seu redor, assim fica mais difícil de terem perdedores ou vítimas nesta caminhada. Não haverá espaço para perdedores. Só ganhadores. Lembre-se que assumir o papel de vítima é uma forma de manipulação. Então estejam em constante processo de treinamento, para encorajar, alimentar e comemorar os resultados. Seja inspirador. Crie seu jogo. Seja o que você quer que o outro também seja. Portanto, quando perceber qualquer coisa que os membros de sua equipe não estejam executando com eficiência que você esperava, pegue o bastão com as próprias mãos e mostre-lhes como fazer. Para motivar de fato, fale menos e demonstre mais. Sucesso e paz. Vânia Nacaxe
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Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
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