![]() Trechos do capítulo 3 página 42/43/44 - Livro: "Liderança a Pedra Angular do Sucesso" de Vânia Nacaxe - Editora Coruja Pelo menos uma vez por dia, pergunte-se se a sua vida está sendo um bom exemplo para outros a seguirem. Esta será a parte da contribuição para os que estão ao seu redor. A capacidade que temos em fazer o mundo melhor começa na forma como vivemos a nossa a vida e o exemplo que estabelecemos para os outros. Pense em como sua visão de futuro pode ser apontada. Pensar sobre as pessoas para quem você possa ser um modelo e de que forma você está definindo exemplos para estes. Para expandir suas habilidades como líder, se torne o modelo de pessoa, instigando seguidores. Para isso, demonstre as qualidades de liderança para que se sintam atraídos e susceptíveis de "imitar". Os líderes devem ser capazes ao comunicar suas visões do futuro para outras pessoas. A oratória efetiva, fascinante é uma característica de um bom líder, pois assim este líder será capaz de expressar suas idéias, pensamentos, de forma clara, ordenada, com força suficiente para que seus ouvintes compreendam o que foi dito. Para a maioria de nós, a liderança é no dia-a-dia. A questão de como nós nos esforçamos para fazer o nosso melhor, bem como a forma como obter outras pessoas para fazerem o seu o melhor. A liderança envolve nossas responsabilidades no trabalho, na comunidade, na igreja ou em nossas famílias. Pense em um líder. Rapidamente e possivelmente, até agora, você ainda não conseguiu pensar realmente quem considera com um líder nato, ou um tipo exato específico. Independente da resposta, você pode se surpreender ao saber quantos líderes e exemplos deles fixaram e destacaram suas habilidades como líder, autoliderança, especialmente para aqueles mais próximo para você. Você pode ser um líder em diversos setores da vida. Em seu trabalho, relacionamentos, amizades, comunidades, familia... Tenho absoluta certeza que existem pessoas em torno de você, olhando de baixo para você, acreditando em você como um modelo e como um líder. Acredite em mim quando eu digo que você já é um líder de maneiras que você pode não estar totalmente consciente. Nunca subestime a influência você tem na vida dos outros. Desenvolver a eficiência de bons hábitos de escuta não só ajudá-lo a ouvir mais, mas vai ajudar você a entender mais completamente a informação transmitida para você. Nada vai melhorar a sua reputação como um líder mais do que estar disposto a ouvir. Quando colocado em uma posição de liderança, o fator confiança é fundamental. Quando a confiança é violada, o direito de liderar está perdido. A pressão para ter sucesso é imensa. Quando o sucesso é alcançado a nossa vulnerabilidade está no seu ponto mais alto. As tentações em enfrentar para manter o sucesso aumentam. A pressão de atingir o sucesso intensifica e as expectativas de outras pessoas compor. Alcançar o sucesso e a pressão para sustentar, este é o nosso maior teste como líderes. Sucesso e paz Vania Nacaxe
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![]() Lados vazios Os lados compostos de passado e presente, que percorro dentro das minhas memórias, se chocam com a minha realidade de lados vazios neste período. Talvez como um alvo de arco e flecha vazio, sem flechas ou sem marcas de furos deixados pelas flechas. Um alvo precisando ser trocado, para que os pontos sejam assinalados sem erros. Um novo alvo. Acompanhei o existir de um grande arqueiro, desde que ele quis ser arqueiro até se tornar um arqueiro completo, de corpo, alma e coração. Tirei muitas lições desta evolução e até hoje continuo aprendendo dentro desta filosofia. Dormir e acordar sem desmanchar o outro lado da cama, um lado vazio. Uma viagem onde o assento do carro ao seu lado também está vazio, o vazio do sofá da sala, da palma da minha mão que procura muitas vezes a outra mão que a segurava, o lado vazio da lente da câmera que não fotografa mais uma dupla, não fotografa mais um belo tiro de arco e flecha...enfim uma lista interminável de lados vazios que compõe minha nova jornada. Heráclito, um filósofo grego pré-socrático, nos adverte para o fato de que o homem não pode entrar num rio mais de uma vez, não apenas porque tal rio já não é o mesmo, mas porque ele, o homem, também mudou. Depois desta mudança, dentro do pensamento de Heráclito, continuei a andar por rios, que se avolumavam quando em bifurcações de outros rios e, certamente, eu reconheci não ser mais a mesma. O interessante é que o cenário em volta continua o mesmo, porem o rio realmente não é. Praticamente sou um sistema completo onde nada falta, mas com lados vazios. Fui assistir nas Olimpíadas as competições de arco e flecha e nestes dias senti muito este vazio, afinal era um sonho em conjunto estarmos ali vendo os melhores arqueiros do mundo. Novamente outra divisão. Sentir falta daquilo que não nos falta pois não nos pertence mais. O vazio é uma dor real, porém o que está vazio sempre queremos preencher com alguma “coisa”. "Nada se compara ao prazer de ver uma flecha percorrer o espaço e atingir exatamente o ponto desejado". Ronaldo Nacaxe Para entender, sob a minha visão o que Ronaldo Nacaxe disse nesta frase, posso resumir em uma palavra: Realização. O sinônimo desta palavra dividido em contextos como: Prática com efeito, produção ato, consumação, verificação e ação. Em economia seu sinônimo é execução, cumprimento, efetivação e transformação. Em ato de heroísmo: feito, proeza e façanha. No cinema e teatro: direção. O arco e flecha – tiro com arco, ao contrário do esporte que pratiquei por muito tempo, o basquetebol, que tem um combate vigoroso corpo a corpo e imediato. Para que eu entendesse a falta destes adjetivos neste esporte de tiro com arco – arco e flecha, demandou um bom tempo, para que eu enxergasse e permitisse sentir que em matéria de adrenalina, movimentos e vigor esta modalidade carrega tudo isto também. O momento de armar o tiro exige a calma e concentração. Este é o momento exato de exercitar o aprendizado para o caminho da realização. Mira regulada, cordas e roldanas ajustadas, esperando a flecha. O arco composto tem as cordas conectadas em roldanas (polias) e cabos. Quando a corda é levada para trás, as polias puxam os cabos, que por sua vez fazem com que os membros (lâminas) se curvem e, assim, acumulem a energia necessária no tiro, dando condições da flecha voar certeira até o alvo. Ah! Como era lindo ver este momento do arqueiro, o arco e a flecha se tornarem um. Uma força contida, fria e calculada. Um frio na barriga de quem estava assistindo e com certeza a ansiedade do arqueiro em atingir o objetivo. Um silêncio quebrado pelo som da flecha rasgando o alvo sendo contida pelo aparador. Um momento suspenso no ar. Me veio a memória uma cena de um filme onde o arqueiro lançava a flecha e esta percorria o caminho até o alvo em câmera lenta e o arqueiro acompanha com os olhos este momento posso dizer mágico, enquanto a respiração ficava presa junto a ele num momento recheado de tensão. Uma das situações marcantes no perfil do Ronaldo Arqueiro era o cuidado com o equipamento, com o tiro, com a segurança e com as pessoas. Apesar de ser um esporte individual, o coletivo dos outros steackholders eram fundamentais para comprovar a realização. Desde o aquecimento, o posicionamento na linha de tiro, o silencio acompanhando os números do cronometro e o sinal de disparar as flechas...Depois o movimento quase sincronizado daqueles arqueiros, a caminhada para o alvo, a fim de confirmarem seus resultados. Conversas vazias entre os arqueiros ao retiraram suas flechas do alvo e ao colocarem suas flechas novamente nas aljavas, voltarem em passos lentos, para linha de tiro e repetirem todo ritual até o final do certame. Eu admirava estes momento, como se fosse um ballet. Este manejo do que antes foi usado como arma para defesa e caça, sempre é descrito seu uso com muito cuidado. O Tiro com Arco é uma técnica milenar, com história de sua utilização até na pré-história. Agora um belo espetáculo esportivo. A linha de tiro estará para sempre sem este arqueiro: Ronaldo Nacaxe. O arqueiro que se entregava mais a mirar do que atirar, o arqueiro que buscava ver o imperceptível, com seu olhar a se perder no vazio do infinito, com círculos cada vez menores em direção ao centro sem fim. O arqueiro que me ensinou muito ao saber o momento certo de largar nova flecha em novo alvo. O arqueiro que mostrou não manter por muito tempo a corda esticada até que tudo esteja equilibrado, a manter o número certo de flechas dentro da aljava. Que não precisam de muitas flechas apenas o suficiente para cada competição que a vida me oferecer. Aqui reconheço amigos e família: os que recolocarei em minha aljava e deixarei espaço para novas flechas. Minha aljava está sem munição. Reconheci amigos que surgiram e amigos (flechas) que perdi fora do alvo. Tenho procurado melhor meu centro. Tenho tentando ouvir sons que me remetam ao preenchimento destes vazios deixados pela ausência deste mestre arqueiro. Já caminhei até o aparador e troquei o alvo, mas ainda não consegui voltar para linha de tiro. Me tornar parte do todo, sem procurar meios alternativos de preencher estes lados vazios. Manter as doces lembranças dos bons momentos em que, o lado da cama, do carro, do avião e da palma da mão, estavam compostos de planos, sonhos e sorrisos... Tudo isto terá que ser suficiente, para por em prática o que aprendi ao viver ao lado de um Arqueiro com Alma de Arqueiro. O melhor de todos. Um arqueiro que levantava a bandeira do amor, honestidade, lealdade, comprometimento e respeito. Um arqueiro que conseguiu o que poucos conseguem: Realização. Em memória de Ronaldo Nacaxe 30/06/1957 - 28/04/2015 Sucesso e paz! Vania Nacaxe ![]() A morte não é uma surpresa. 14 de dezembro de 2016. Cada um é levado a encarar a vida e a morte como algo normal, cotidiano, lógico, etc. A morte não deve causar surpresa. No entanto, na doença, na dor daquele que solicita auxílio encontra-se uma demanda inteiramente diferente. É um sentimento e entendimento abstrato. A vida é o que existe entre o nascimento e a morte. E, ainda assim, a morte é a mais radical experiência humana que a partir dela, pode-se aceder a uma compreensão fundamental do ser humano. A notícia da chegada de uma criança é uma surpresa, da morte não. Minha neta me perguntou aonde estava minha mãe. Eu respondi que ela também já morreu, como o Vovô. Imediatamente ela me disse: “Vovó, mãe não morre! Só Vovôs e Vovós”. Não soube o que responder. Tem-se de perguntar o que significa, afinal, o saber sobre a morte. Existe algo como uma profunda relação entre saber e morte, o saber acerca da própria finitude, quer dizer, da certeza de que um dia vamos morrer, e, por outro lado, o impetuoso e urgente não-querer-saber desse tipo de consciência. (GADAMER, 2006, p.71) Entender a repressão da morte como uma atitude primitiva propriamente humana do indivíduo, que ele adota para a sua própria vida. Assim, entende-se os esforços da sabedoria total da natureza, para se reunir nesta tarefa de fortalecer, de qualquer maneira, o querer existir da criatura, tão logo ela seja ameaçada pela morte. A força das ilusões, com as quais os doentes graves ou moribundos se apegam à vontade de viver, fala uma linguagem inconfundível. De onde será que surgiu esta ideia deste comportamento essencialmente encobridor da morte própria? Acredito que nós mesmos, todo mundo, a sociedade, o "se", o impessoal, ninguém determinado. Em nossa vida diária, em geral, quem predomina é o impessoal, o sujeito do cotidiano. Ele nos retira de um encontro mais sério conosco. Ele nos ensina que a minha morte é, em geral, como a morte de todo mundo, que não há nada de especial nela. A morte não tem nada a ver com a vida prática que levamos...! Para que, então, preocupar-se? A morte não é uma surpresa! Apesar de conviver com essa inevitável verdade há quase 200 mil anos (estimativa da presença do Homo sapiens na Terra) ninguém lida muito bem com a ideia de morrer ou perder um ente querido. Ainda que tenha perdido dezenas de amigos e parentes ao longo da vida, você vai sofrer de novo quando outro mais se for. E o pior: você é capaz de sofrer até pela perda de alguém que não conheceu pessoalmente, como um campeão de Fórmula 1 ou uma princesa que vivia do outro lado do oceano. A ideia de que a dor do luto é um mal necessário para a valorização da vida é reconfortante, mas não faz ninguém sofrer menos. E nem mesmo os bichos escapam desse terrível efeito colateral do apego. Ouvi dizer em um programa de televisão que “ninguém morre de morte”. Desconsidere esta afirmativa para os causadores externos, como assassinatos, eventos da natureza, acidentes, afogamentos, etc. Todos morrem acometidos de “doenças”. De falhas do organismo. Ninguem morre de velhice. Morre porque seu organismo falhou nesta fase da vida. Existe uma lista de doenças que podem causar a falha desta máquina. A que está no topo é o Câncer, depois os problemas do coração. Posso afirmar com frases feitas de para-choques de caminhões que “somos espíritos infinitos que habitam corpos finitos”. Vamos adoecer. Vamos morrer. É bom estarmos cientes disso. Enquanto vivos, habitaremos em corpos frágeis, com montes de tecidos, líquidos expostos à doenças, falência e decadência. Nossa certeza na salvação eterna não nos blinda do ataque destas doenças. Aqui abro uma reflexão quando me perguntam porque Deus permite, permitiu e continuará permitindo as doenças. Estamos todos os dias sujeitos a ter uma fratura, encontrar bactérias resistentes à medicamentos, tumores, dores muitos outros problemas de saúde. A salvação é espiritual e não corpórea. Todos ficarão doentes e morrerão. Não é uma surpresa. Deus nos mostra que muitas e muitas vezes, o aprendizado sobre a obediência, a graça e a glória dEle, vêm mediante um instrumento pedagógico chamado doença, que infelizmente carrega a reboque a dor e sofrimento, neste contexto. Todos os fiéis, de todas as religiões e doutrinas, fazem parte do mesmo grupo: HUMANOS. E todos os humanos ficam doentes. Humanos produzem anticorpos. Humanos reagem a medicamentos. Humanos ficam curados e humanos também morrem. Uma aluna me perguntou se as palavras: Vida – Morte – Doença, eram classificados como substantivos concretos ou abstratos, afinal tudo em volta destas palavras traziam sentimentos carregados de ações e reações e que para ela podiam ser classificados pelos dois modos. Respondi que são substantivos abstratos, pois é “aquilo que não se consegue tocar”, são os que designam os “seres” não tem existência própria, real, verdadeira. Estas palavras existem em nossa imaginação e dependem dos seres verdadeiros, reais, que tem existência própria como a música, o som... você não pode pegar, tocar, pode apenas sentir. Por exemplo: O vermelho desta flor; o movimento da dançarina; o trabalho do professor. O vermelho, o trabalho, a música, o som, estão dependentes de seres verdadeiros, reais, respectivamente da flor, da dançarina do professor. Portanto Vida – Morte – Doença são substantivos abstratos, porque são nomes <<seres>> eles não existem na realidade. Só verdadeiramente os concebemos, quando dependentes dum ser verdadeiro, real: a morte de Antônio, a vida de Bela, a doença do meu marido, etc. Partir a conhecer pelo menos os significados das palavras, já é um começo de aceitar as surpresas e aceitar o esperado. E o que significa “saúde”, esta “invisível” experiência que é, geralmente, apenas compreendida como a ausência de doença? “O puro conhecer é ficção. ” Mas compreender o outro, não se restringe a um controle do corpo, ou da natureza, para então intervir, desta ou daquela forma. Compreender, no caso, é ser, estar, existir junto com o outro, estar atado e, nesta comunhão, deixar nascer e/ou brotar a partir desta experiência um novo entendimento da vida. Reconhecer boas surpresas. Sem ficção. Sem ilusão. O que está em foco é o fenômeno da surpresa – aqui, a doença – que perturba o equilíbrio do corpo, a ordem natural do corpo, o corpo como entendido pelas ciências, isto é, o corpo como deve ser corpo segundo esta perspectiva. Hoje fiquei sabendo que mais uma pessoa próxima está indo de encontro com seu destino implacável. Está com câncer. Ao consolar sua filha, ela me disse: “Nem vou te falar como estou me sentindo, porque você já passou por isso e sabe muito bem”. Naquele momento pensei que nunca saberei lidar com este sentimento, mesmo já tendo passado por isso e que definitivamente não sei muito bem. Como é possível lidar, ou melhor, como aceitar a morte do outro, sem lidar com o que nos é comum, como a minha morte possível, seja ela "próxima" ou "distante"? A vida nos pega de surpresa e as doenças também. E quando estas doenças sinalizam que o fim, os sentimentos, todos eles, que caminham juntos neste momento também serão surpresas. Só a morte que, teoricamente a esperamos desde que nascemos, não será. Amar, sorrir, chorar e sofrer enquanto estivermos nesta vida, será o paliativo para aguardar nosso destino final e, como muitos falam, que venha sem dores físicas, que tudo seja suportável, transformando em despedida temporária, no aguardo em ter o reencontro, com a permissão de Deus. “Que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. ” (Tiago 4:14) “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio. ” (Salmo 90:12). Para Thalita e Aidê. Sucesso e paz. Vânia Nacaxe --> Retirado da Revista Brasil Energia Petróleo e Gás - Dezembro de 2016 ![]() Para refletir Em 1998, a Kodak tinha 170 mil funcionários e vendia 85% do papel fotográfico utilizado no mundo. Em apenas 3 anos, o seu modelo de negócio foi extinto e a empresa desapareceu. O mesmo acontecerá com muitos negócios e indústrias nos próximos 10 anos e a maioria das pessoas nem vai se aperceber disso. As mudanças serão causadas pelo surgimento de novas tecnologias. Conforme exposto na Singularity University Germany Summit, em abril deste ano, o futuro nos reserva surpresas além da imaginação. A taxa de inovação é cada vez mais acelerada e as futuras transformações serão muito mais rápidas que as ocorridas no passado. Novos softwares vão impactar a maioria dos negócios e nenhuma área de atividade estará a salvo das mudanças que virão. Algumas delas já estão acontecendo e sinalizam o que teremos pela frente. O UBER é apenas uma ferramenta de software e não possui um carro sequer, no entanto, constitui hoje a maior empresa de táxis do mundo. A Airbnb é o maior grupo hoteleiro do planeta, sem deter a propriedade de uma única unidade de hospedagem. Nos EUA, jovens advogados não conseguem emprego. A plataforma tecnológica IBM Watson oferece aconselhamento jurídico básico em poucos segundos, com precisão maior que a obtida por profissionais da área. Haverá 90% menos advogados no futuro e apenas os especialistas sobreviverão. Watson também orienta diagnósticos de câncer, com eficiência maior que a de enfermeiros humanos. Em 10 anos, a impressora 3D de menor custo reduziu o preço de US$18.000 para US$400 e tornou-se 100 vezes mais rápida. Todas as grandes empresas de calçados já começaram a imprimir sapatos em 3D. Até 2027, 10% de tudo o que for produzido será impresso em 3D. Nos próximos 20 anos, 70% dos empregos atuais vão desaparecer. Em 2018, os primeiros carros autônomos estarão no mercado. Por volta de 2020, a indústria automobilística começará a ser desmobilizada porque as pessoas não necessitarão mais de carros próprios. Um aplicativo fará um veículo sem motorista busca-lo onde você estiver para leva-lo ao seu destino. Você não precisará estacionar, pagará apenas pela distância percorrida e poderá fazer outras tarefas durante o deslocamento. As cidades serão muito diferentes, com 90% menos carros, e os estacionamentos serão transformados em parques. O mercado imobiliário também será afetado, pois, se as pessoas puderem trabalhar enquanto se deslocam, será possível viver em bairros mais distantes, melhores e mais baratos. O número de acidentes será reduzido de 1/100 mil km para 1/10 milhões de km, salvando um milhão de vidas por ano, em todo o mundo. Com o prêmio 100 vezes menor, o negócio de seguro de carro será varrido do mercado. Os fabricantes que insistirem na produção convencional de automóveis irão à falência, enquanto as empresas de tecnologia (Tesla, Apple, Google) estarão construindo computadores sobre rodas. Os carros elétricos vão dominar o mercado na próxima década. A eletricidade vai se tornar incrivelmente barata e limpa. O preço da energia solar vai cair tanto que as empresas de carvão começarão a abandonar o mercado ao longo dos próximos 10 anos. No ano passado, o mundo já instalou mais energia solar do que à base de combustíveis fósseis. Com energia elétrica a baixo custo, a dessalinização tornará possível a obtenção de água abundante e barata. No contexto deste futuro imaginário, os veículos serão movidos por eletricidade e a energia elétrica será produzida a partir de fontes não fósseis. A demanda por petróleo e gás natural cairá dramaticamente e será direcionada para fertilizantes, fármacos e produtos petroquímicos. Os países do Golfo serão os únicos fornecedores de petróleo no mercado mundial. Neste cenário ameaçador, as empresas de O&G que não se verticalizarem simplesmente desaparecerão. No Brasil, o modelo de negócio desenhado para a Petrobras caminha no sentido oposto. Abrindo mão das atividades que agregam valor ao petróleo e abandonando a produção de energia verde, a Petrobras que restar não terá a mínima chance de sobrevivência futura. A conferir. (Publicado na revista Brasil e Energia Petróleo e Gás, edição de dez/2016) |
Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
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