![]() No ambiente de trabalho temos que nos relacionar com muitas pessoas, mas o que parece ser óbvio, às vezes passa despercebido. Ter responsabilidade pelas relações, aprender sobre como as pessoas funcionam, quais seus pontos fortes e suas habilidades, é essencial para saber lidar com elas e para que o relacionamento de vocês flua com harmonia. Assim quando você estiver exercendo determinada tarefa, que precise de um auxílio, vai saber quem poderá fazer esse papel com excelência e eficácia. A importância da responsabilidade pelas relaçõesGerenciar a si mesmo exige assumir a responsabilidade por relacionamentos. Isto tem duas partes: a primeira é aceitar o fato de que outras pessoas são indivíduos, tanto quanto você. Isso significa que elas também têm seus pontos fortes, suas próprias maneiras de conseguir as coisas, elas também têm seus próprios valores. Para ter eficácia, portanto, você tem que saber quais são os pontos fortes, o modo de desempenho, e os valores de seus colegas de trabalho. Patrões, por exemplo, não são nem um título nem uma “função.” Eles são pessoas e têm direito a fazer o seu trabalho da forma que eles fazem melhor. Cabe às pessoas que trabalham com eles observá-los, descobrir como funcionam, quais suas expectativas, e se adaptar para serem mais eficientes. Isto, na verdade, é o segredo de “gerenciar” o chefe. O mesmo vale para todos os seus colegas de trabalho. Cada um trabalha do seu próprio jeito, e não do jeito que você trabalha. Cada um tem direito de trabalhar da sua própria maneira. O que importa é o desempenho que obtém e seus valores. Quanto à forma como eles executam, é provável que cada um faça de forma diferente. O primeiro segredo da eficácia é compreender as pessoas com as quais você se relaciona, trabalha e depende. De modo que você pode fazer bom uso dos pontos fortes, da maneira de trabalhar, e dos valores delas. Relações de trabalho são tão baseadas nas pessoas quanto no trabalho em si. A segunda parte da responsabilidade pelas relações é assumir a responsabilidade pela comunicação. A maioria dos conflitos acontecem pelo fato de que as pessoas não sabem o que as outras pessoas estão fazendo: como estão fazendo seu trabalhando, ou em quais contribuições estão se concentrando e quais os resultados que esperam. E a razão de não saberem é que elas simplesmente nunca perguntaram e, portanto, nunca foi dito. Organizações são construídas na confiança. A existência de confiança entre as pessoas não significa necessariamente que elas gostam umas das outras. Significa que elas entendem uma a outra. Assumir a responsabilidade por relacionamentos é, portanto, uma necessidade absoluta, um dever. Seja um membro da organização, consultor, fornecedor ou distribuidor, todos devem assumir essa responsabilidade uns com os outros.
0 Comentários
![]() Durante muito tempo a cultura das instituições comerciais bradava aos quatro ventos em processos seletivos: “não queremos chefes, precisamos de líderes!”. Influenciada pela campanha militar nas organizações, desde a febre de Sun Tzu, abraçaram a causa da hierarquia emocional. Mas o mito do líder perfeito logo foi desvendado e as empresas caíram em si: um líder sem uma chefia efetiva e gerenciamento pleno não se encaixa em qualquer sistema organizacional. Não queremos chefes, precisamos de líderes! O clamor inicial por líderes na ponta das equipes e no cuidado humano diário dentro das empresas foi genuíno, e teve raízes em teorias ideais e necessidades gritantes. Companhias de qualquer segmento necessitam de chefes que consigam produzir muito mais que relatórios e atingir muito mais do que metas mínimas de trabalho. Era preciso alguém que os profissionais de primeiro escalão escolhessem seguir, e respeitassem muito mais à tolerância mínima, que por sua vez era gerada pelo medo de perder o emprego. Numa ressonância de ideias e num tempo coincidente, as ideias militares de tratamento humano e sucesso rápido atingiram as salas de aula e as mesas dos recrutadores. Devido à óbvia competitividade do meio comercial, de repente as empresas acreditaram que soluções militares simples e táticas dos tempos de guerra solucionariam seus problemas urgentes. E foi então que a figura do líder se destacou. As instituições começaram a vislumbrar que suas equipes e setores seriam levados ao sucesso iminente por esse profissional com talento nato, e que ele poderia mudar a relação definitiva das marcas com seus colaboradores. Na prática, o líder não seria alguém para cobrar prazos, metas e desempenho: ele seria o exemplo no qual os seus subordinados se espelhariam em motivação e esforço, celebrando uma nova fase de união em prol de resultados efetivos. Durante tempos de sucesso e crise muitas empresas deixaram que sua bandeira fosse hasteada pelos novos líderes, e alteraram seus protocolos numa confiança total à nova esperança humana. Mas a prática dos resultados e fatores matemáticos concretos duvidaram de repente da capacidade daquele tipo de profissional para aproximar uma instituição do seu sucesso. O conjunto dos empregados, no geral, tinha aceitado a motivação e tomado para si a responsabilidade dos resultados, mas a falta de gerência teórica ameaçava a continuidade dessa centelha tão esperada. Sem o conhecimento técnico e visão de conjunto de alguns líderes, que deixavam a desejar na essência de chefe, históricos de resultados e a redistribuição de tarefas puramente teóricas se perdiam no cotidiano. E, mesmo que os líderes e mais ainda seus subordinados desejassem, os setores nunca deixariam de depender desse teor burocrata. Foi assim o início de uma segunda reviravolta no capítulo dos chefes e líderes. Com uma flexibilidade serena diferente da euforia militar, muitas empresas sairiam em busca do profissional completo. Aquele que, portando seu diploma como atestado à sua aptidão para o controle de uma equipe, com intimidade com os relatórios e planilhas, ainda sim consegue motivar uma equipe e vestir o exemplo da dedicação à causa de quem paga o seu salário. Mas não seria esse o início de uma nova era de garimpagem por redes e anúncios: seria apenas uma nova e clara mensagem para todos os aspirantes à cadeira que ficaria vaga. Sucesso e paz! Vânia Nacaxe ![]() Artigo planejamento Qual é o caminho? Vânia Nacaxe - Eu só queria saber que caminho tomar, pergunta Alice. - Isso depende do lugar aonde quer ir, diz o Gato tranquilamente. - Mas eu não sei aonde quero ir...- disse Alice - Então não importa que caminho tomar, afirma o Gato taxativo. A primeira decisão para se começar qualquer atividade, qualquer desenvolvimento, qualquer caminhada, qualquer negócio é o primeiro passo e este se inicia com o planejamento. Para onde quero ir, o que quero fazer e o que farei quando chegar. O passo inicial do caminho de desenvolvimento é o autoconhecimento, identificar o que realmente lhe dá satisfação, saber em quais competências deverá colocar mais foco para chegar a um desempenho melhor. E neste caminho temos que ter claro o que desejamos conquistar; aonde queremos chegar; em quanto tempo e com quais recursos. O que trabalhar nesta rota? Preciso de metas? Qual o foco? – Relacionada ao planejamento de carreira, por exemplo, onde há a preparação para mudanças que pode ser uma promoção, acúmulo de cargos, transferências em geral etc. Neste caso, o foco é o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a mudança. – A outra rota está relacionada com a situação presente, no desenvolvimento de competências importantes para melhores resultados no dia a dia. Pessoas que tem conhecimento dos princípios da formulação de metas geram resultados positivos por estarem motivadas, comprometidas e com foco. As metas precisam ser positivas, específicas, estimulantes e realistas. Os registros sobre elas com o cumprimento de suas realizações são imprescindíveis para a conquista do objetivo proposto. Sem elas, giramos e giramos, sempre no mesmo nível. Não há crescimento, não há evolução. E os caminhos ficarão confusos, como no conto de Lewis Carol, onde Alice se perde durante toda a história, seguindo conselhos e perdendo tempo pois não sabia para onde quer ir ou quem sabe voltar. O próximo passo após a definição da meta é ter um momento de investigação sobre os recursos existentes. O que você tem (competência técnica ou comportamental e habilidades) que lhe ajuda a conquistar a meta, e o que está faltando desenvolver. A Capacidade de satisfação do ser humano está relacionada à sua necessidade de desafio, crescimento e desenvolvimento, à sua capacidade de se empenhar profundamente na realização de uma meta ou missão. Entre os recursos que deverão ser avaliados estão o tempo e dinheiro disponíveis, pessoas envolvidas, objetos (livros, equipamentos, tecnologia.) e modelos a seguir “Você conhece alguém que já obteve êxito em atingir “aquela” meta”? Depois das metas definidas chegou o momento de agir! Que atitude tomará para atingir essa meta? Como as transformará em atos? Quais serão as consequências para as outras pessoas? Só há aprendizado quando o conhecimento é aplicado na prática. O autor, como já foi dito, é aquele que determina aquilo que vai acontecer. Na ficção ou na vida real. Só que muitas vezes não nos damos conta disso: deixamos de ser o autor da nossa própria história. Confundimos, misturamos tudo. Nosso propósito final não é sempre a felicidade? Não nos planejamos, não nos organizamos, não sabemos o que queremos e esperamos da vida. Ficamos reféns do acaso: como não sabemos para aonde vamos, pegamos qualquer caminho para chegarmos a qualquer lugar, da mesma maneira como acontece com Alice. E aí surge uma pergunta: Você conhece alguém que age assim? Você, por exemplo, planejou a sua vida? Sabe onde está e para aonde está indo? Sabe o que estará fazendo daqui a dois, cinco, dez anos? Você já fez o seu planejamento estratégico pessoal? Ficar na absoluta passividade esperando que as coisas aconteçam, não é uma caminhada. O que acontece com as empresas? Por que algumas empresas fazem sucesso, se fortalecem e outras não? A resposta é simples: um planejamento bem feito. Com um planejamento bem elaborado, as chances de sucesso são muito maiores. Ao ler essa afirmação, algumas pessoas, auto sabotadoras, poderão pensar: mas isso é para as empresas, não para mim. E pensando assim, continuam deixando a vida leva-las. Está na hora de quebrar esse paradigma. As pessoas podem (e devem) elaborar o seu planejamento estratégico de vida. Através dele poderão conhecer mais sobre si mesmo e sobre os seus objetivos de vida, sobre a sua missão, desenvolverem instrumentos que possibilitem o desenvolvimento de competências que favoreçam o atingimento das suas metas pessoais e profissionais. Peça ajuda! No conto de Alice, imagino que ela, a primeiro momento teve medo daquela voz no escuro da floresta, daqueles dentes pontiagudos e garras evidentes, mesmo assim ela traçou um diálogo e mesmo sem saber para onde ia, aceitou a indicação e seguiu adiante até encontrar o chapeleiro. Sabendo para onde se quer chegar, todos os outros passos podem ser definidos: a melhor alternativa de rota, o que e como levar a bagagem, a velocidade a ser desenvolvida, o momento no qual se deve dar mais atenção ao percurso, etc. Um verdadeiro plano de voo com direito a ponto de partida e de chegada e inclusive a mudanças de rota para atingir, mais seguramente, o seu ponto de destino. Se você nunca pensou sobre isso, essa é a hora certa. Lembre-se do que falou Peter Drucker: “Onde quer que você veja um empreendimento de sucesso, pode acreditar, que ali houve, um dia, uma decisão corajosa”. A sua “decisão corajosa” pode ser exatamente se preparar para o futuro, através de elaboração de um planejamento estratégico de vida. Para colher os frutos se faz necessário plantar: é uma ordem natural. Então, aprenda a preparar o terreno para semear, a cuidar do desenvolvimento da sua árvore, para finalmente saborear os frutos. Os melhores frutos. Creia: eles estão lá, esperando por você. Planejar a vida: tudo de forma estruturada e muito simples. Tudo dependendo das suas decisões, pois você será capaz de determinar o seu caminho. Você será o autor e o mais importante personagem desta história chamada Vida real. Alice disse ao gato que qualquer caminho serviria desde que ela chegasse a algum lugar. Qualquer lugar não serve! Pense nisso! Trabalhe em suas metas, mantenha o foco, reflita sobre os conselhos e siga seu caminho! Desejo um bom caminho para você! Sucesso e paz, Vânia Nacaxe
Coaching é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor (coach) ajuda o seu cliente (coachee) a evoluir em alguma área da sua vida. O conceito de coaching surgiu por volta de 1830 na universidade britânica de Oxford para definir um tutor particular, alguém que ajudava o aluno a se preparar para um exame de uma determinada matéria. Com o tempo passou a ser usada também para se referir a um instrutor ou treinador de cantores, atletas ou atores. A palavra coaching vem da palavra inglesa "coach" e significa treinador. Esse treinador tem o objetivo de encorajar e motivar o seu cliente a atingir um objetivo, ensinando novas técnicas que facilitem seu aprendizado. O termo coaching apareceu pela primeira vez na era medieval, com a figura do cocheiro, o homem que conduzia a carruagem (coche) para algum lado. Os cocheiros também eram especialistas em treinar os cavalos, para que estes puxassem os coches. O trabalho de coaching inicia-se criando uma meta desejada pelo cliente, e essa meta pode abranger as mais diversas áreas e normalmente não existe um tempo determinado para esse objetivo ser atingido e tem o objetivo de ajudar profissionais de qualquer área a maximizar seu potencial e trazer mais resultados para sua empresa ou para o próprio desenvolvimento do seu trabalho. Um tipo de coaching bastante procurado é o "coaching de liderança", uma qualidade cada vez mais valorizada. No coaching de liderança, o gestor procura orientar seu colaborador no seu desempenho, usando metas claras para criar alvos mensuráveis, além de reconhecer potenciais e desenvolver competências da sua equipe. Também envolve-se na aprendizagem da sua equipe, encaminhando e recebendo comunicações para resultados excelentes. O coaching pessoal aborda, como o próprio nome indica, a área pessoal da vida de um indivíduo, como os seus relacionamentos pessoais. É por isso uma área muito abrangente, porque lida com vários tipos de interação do cliente com o seu meio envolvente. Coaching profissional, empresarial e financeiroO coaching profissional é o processo liderado por um profissional qualificado e que utiliza metodologias, técnicas e ferramentas do coaching para o benefício de uma empresa ou de um indivíduo, quer na sua área pessoal ou profissional. Este tipo de coaching é conhecido como “formal”, este método é pago, e existe um contrato, sessões estruturadas e reuniões para ajudar e guiar os clientes. O coaching empresarial é um tipo de coaching para empresários e tem o objetivo de ajudá-los, através de várias ferramentas e técnicas, a desenvolver capacidades e competências para se destacarem no mundo empresarial. O coaching financeiro é um treinamento especial que pretende capacitar de forma a alcançar resultados financeiros na área pessoal e empresarial. O coaching financeiro dura em média 90 dias, e o profissional em questão menciona e medita sobre os seus hábitos financeiros para compreender o seu momento atual. Depois de fazer isso, ele define metas concretas e faz exercícios diários que o ajudam a cumprir o seu treinamento e alcançar as suas metas. Coaching e Mentoring e coaching são duas atividades que estão relacionadas. Mentoring pode ser traduzido como "tutoria" ou "apadrinhamento". Neste caso, o mentor é um guia, um mestre, conselheiro, alguém que tem vasta experiência profissional no campo de trabalho da pessoa que está sendo ajudada. O mentoring inclui conversas e debates acercas de assuntos que não estão necessariamente ligados ao trabalho. Ao contrário do que acontece no mentoring, no caso do coaching, o coach não precisa ter experiência na área de trabalho do cliente e em algumas áreas do coaching, o profissional pode mesmo não dar nenhum conselho ou soluções para problemas específicos relacionados com a carreira do cliente. Sucesso e paz! Vânia Nacaxe ![]() Desapego. É hora de seguir em frente! Vânia Nacaxe O que compõe a nossa história? O passado é uma das partes mais importantes nesta composição. Muitas vezes, a vida pede que agente deixe alguns apegos de lado, como velhos comportamentos, lembranças e o velho hábito de tocar aquela rotina que criamos. Uns fogem da ideia de ter um passado, outros não deixam o passado em paz, permitindo um novo hábito, uma nova rotina e assim ao invés de recriar sua jornada, ela se repete e a frustração aparece, pois, o resultado será diferente, mesmo que tenha sido um bom resultado e agora não cabe mais nesta fase. A ordem é seguir em frente. Novo ciclo. Nova história. Tentar não se prender a modelos de vida que se tornaram tão fortes, que parece não haver outra opção. O que fazer então quando é obrigado a se libertar de algum tipo de apego? Todos temos dificuldades para lidar com novidades e mudanças, mas podemos fazer um exercício de desapego e operar mudanças radicais (a princípio) na vida. Para ser melhor como pessoa, auto realização. A neurociência explica que o apego é um artifício humano para garantir sua sobrevivência. Quando crianças criamos este apego como nossos pais, em nossa primeira fase da vida. Isso não significa que estamos fadados a repetir o que aconteceu na infância. Já se sabe que, mesmo condicionado a repetir o que está fixado pelo aprendizado, o cérebro humano é capaz de criar novos caminhos. Quando o apego nos torna incapazes de seguir em frente, de conseguir causar em nós mesmos as transformações que sabemos ser necessárias, torna-se um problema, que não consegue sair de um ciclo sem esperança de realmente acabar com a dependência. Como chegamos a este ponto? Ao nos enxergarmos adultos, a vida nos impõe exigência que interrompe nosso sonho de ser eterno dependente de quem decida por nós (como nossos pais). A melhor maneira é fazer esta transição sem muitas marcas, quase ilesos, sem traumas. Muitas vezes as expectativas não estão de acordo com a realidade e com as condições externas. Então existe um descompasso com o interior e o exterior. Resistimos à vida que se amplia. Resistimos as novidades que se apresentam o tempo todo: novas opções de relacionamento, educação, vínculos e reconhecer o que é realmente importante, bem como, reconhecer o momento de desapegar daquelas situações que passam a ser desnecessárias. Como reconhecer esta fase? Como abrir mão daquilo que julgávamos ser necessário, imprescindível, importante e enxergar a necessidade de desapego? “A realidade é um fluxo ao qual é impossível se apegar. Não há nada seguro.” Monja Coen. Ela usa uma metáfora simples para resumir o assinto: “O apego é como pedir um sorvete e não tomar. Queremos ter a posse de algo que não pode ser facilmente guardado, que logo se tornará inútil e perderá a função”. Para conseguirmos este sentimento, ação e atitude, é preciso primeiro saber que nome dar a isto. Então saberemos como proceder e superar se necessário. O exercício do desapego é um exercício de seguir adiante; é um trabalho duro que nos provoca coragem para abrir mão daquilo que nos deixou aparentemente ´seguro e confortável’ até agora. Porém, se alguma coisa nos incomoda, algo coisa nos deixa por vezes desconfortável, então é a hora de desapegar e seguir em frente. Toda esta ação é para falar de esperança. A realidade muda a cada segundo. Tudo pode mudar, se mudarmos. Sucesso e paz! Vânia Nacaxe. ![]() Hoje assisti a reprise do filme "O Náufrago". A cena final do filme me fez compartilhar uma simples análise, sobre a sobrevivência. O filme “O Náufrago” mostrou que o ser humano, mesmo perdido em meio a dúvidas e medos, precisa continuar a viver, ou como diria o Chuck (Tom Hanks), continuar respirando, afinal a própria vida (simbolicamente identificada como a maré), pode trazer, no dia seguinte, algo totalmente novo. De fato, nunca sabemos o que a vida nos trará no dia de amanhã. O que sei é que Deus pode transformar a situação mais dramática da vida em algo que produza paz e bem para a existência. Paulo no livro de Romanos, diz que “todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus”. Então...continue a respirar e...amando a Deus. Sucesso e paz, Vania Nacaxe www.vanianacaxe.com ![]() VÂNIA NACAXE Seguindo essas valiosas dicas, você pode evitar o estresse desnecessário, e viver uma vida plena, mais leve e feliz, com energia suficiente para gastar com o que realmente importa. Passar dias mais longos no escritório e horas extras em casa não funciona porque o tempo é um recurso limitado. Mas a sua energia pessoal é renovável. Então, para ganhar tempo, é bom estar com o seu tanque de energia cheio. Essas dicas vão ajudar você a reabastecer regularmente a sua energia, e fortalecer a sua capacidade de resistência física, emocional e mental: Energia física
Sucesso e paz! Vania Nacaxe ![]() Trechos do capítulo 3 página 42/43/44 - Livro: "Liderança a Pedra Angular do Sucesso" de Vânia Nacaxe - Editora Coruja Pelo menos uma vez por dia, pergunte-se se a sua vida está sendo um bom exemplo para outros a seguirem. Esta será a parte da contribuição para os que estão ao seu redor. A capacidade que temos em fazer o mundo melhor começa na forma como vivemos a nossa a vida e o exemplo que estabelecemos para os outros. Pense em como sua visão de futuro pode ser apontada. Pensar sobre as pessoas para quem você possa ser um modelo e de que forma você está definindo exemplos para estes. Para expandir suas habilidades como líder, se torne o modelo de pessoa, instigando seguidores. Para isso, demonstre as qualidades de liderança para que se sintam atraídos e susceptíveis de "imitar". Os líderes devem ser capazes ao comunicar suas visões do futuro para outras pessoas. A oratória efetiva, fascinante é uma característica de um bom líder, pois assim este líder será capaz de expressar suas idéias, pensamentos, de forma clara, ordenada, com força suficiente para que seus ouvintes compreendam o que foi dito. Para a maioria de nós, a liderança é no dia-a-dia. A questão de como nós nos esforçamos para fazer o nosso melhor, bem como a forma como obter outras pessoas para fazerem o seu o melhor. A liderança envolve nossas responsabilidades no trabalho, na comunidade, na igreja ou em nossas famílias. Pense em um líder. Rapidamente e possivelmente, até agora, você ainda não conseguiu pensar realmente quem considera com um líder nato, ou um tipo exato específico. Independente da resposta, você pode se surpreender ao saber quantos líderes e exemplos deles fixaram e destacaram suas habilidades como líder, autoliderança, especialmente para aqueles mais próximo para você. Você pode ser um líder em diversos setores da vida. Em seu trabalho, relacionamentos, amizades, comunidades, familia... Tenho absoluta certeza que existem pessoas em torno de você, olhando de baixo para você, acreditando em você como um modelo e como um líder. Acredite em mim quando eu digo que você já é um líder de maneiras que você pode não estar totalmente consciente. Nunca subestime a influência você tem na vida dos outros. Desenvolver a eficiência de bons hábitos de escuta não só ajudá-lo a ouvir mais, mas vai ajudar você a entender mais completamente a informação transmitida para você. Nada vai melhorar a sua reputação como um líder mais do que estar disposto a ouvir. Quando colocado em uma posição de liderança, o fator confiança é fundamental. Quando a confiança é violada, o direito de liderar está perdido. A pressão para ter sucesso é imensa. Quando o sucesso é alcançado a nossa vulnerabilidade está no seu ponto mais alto. As tentações em enfrentar para manter o sucesso aumentam. A pressão de atingir o sucesso intensifica e as expectativas de outras pessoas compor. Alcançar o sucesso e a pressão para sustentar, este é o nosso maior teste como líderes. Sucesso e paz Vania Nacaxe ![]() Lados vazios Os lados compostos de passado e presente, que percorro dentro das minhas memórias, se chocam com a minha realidade de lados vazios neste período. Talvez como um alvo de arco e flecha vazio, sem flechas ou sem marcas de furos deixados pelas flechas. Um alvo precisando ser trocado, para que os pontos sejam assinalados sem erros. Um novo alvo. Acompanhei o existir de um grande arqueiro, desde que ele quis ser arqueiro até se tornar um arqueiro completo, de corpo, alma e coração. Tirei muitas lições desta evolução e até hoje continuo aprendendo dentro desta filosofia. Dormir e acordar sem desmanchar o outro lado da cama, um lado vazio. Uma viagem onde o assento do carro ao seu lado também está vazio, o vazio do sofá da sala, da palma da minha mão que procura muitas vezes a outra mão que a segurava, o lado vazio da lente da câmera que não fotografa mais uma dupla, não fotografa mais um belo tiro de arco e flecha...enfim uma lista interminável de lados vazios que compõe minha nova jornada. Heráclito, um filósofo grego pré-socrático, nos adverte para o fato de que o homem não pode entrar num rio mais de uma vez, não apenas porque tal rio já não é o mesmo, mas porque ele, o homem, também mudou. Depois desta mudança, dentro do pensamento de Heráclito, continuei a andar por rios, que se avolumavam quando em bifurcações de outros rios e, certamente, eu reconheci não ser mais a mesma. O interessante é que o cenário em volta continua o mesmo, porem o rio realmente não é. Praticamente sou um sistema completo onde nada falta, mas com lados vazios. Fui assistir nas Olimpíadas as competições de arco e flecha e nestes dias senti muito este vazio, afinal era um sonho em conjunto estarmos ali vendo os melhores arqueiros do mundo. Novamente outra divisão. Sentir falta daquilo que não nos falta pois não nos pertence mais. O vazio é uma dor real, porém o que está vazio sempre queremos preencher com alguma “coisa”. "Nada se compara ao prazer de ver uma flecha percorrer o espaço e atingir exatamente o ponto desejado". Ronaldo Nacaxe Para entender, sob a minha visão o que Ronaldo Nacaxe disse nesta frase, posso resumir em uma palavra: Realização. O sinônimo desta palavra dividido em contextos como: Prática com efeito, produção ato, consumação, verificação e ação. Em economia seu sinônimo é execução, cumprimento, efetivação e transformação. Em ato de heroísmo: feito, proeza e façanha. No cinema e teatro: direção. O arco e flecha – tiro com arco, ao contrário do esporte que pratiquei por muito tempo, o basquetebol, que tem um combate vigoroso corpo a corpo e imediato. Para que eu entendesse a falta destes adjetivos neste esporte de tiro com arco – arco e flecha, demandou um bom tempo, para que eu enxergasse e permitisse sentir que em matéria de adrenalina, movimentos e vigor esta modalidade carrega tudo isto também. O momento de armar o tiro exige a calma e concentração. Este é o momento exato de exercitar o aprendizado para o caminho da realização. Mira regulada, cordas e roldanas ajustadas, esperando a flecha. O arco composto tem as cordas conectadas em roldanas (polias) e cabos. Quando a corda é levada para trás, as polias puxam os cabos, que por sua vez fazem com que os membros (lâminas) se curvem e, assim, acumulem a energia necessária no tiro, dando condições da flecha voar certeira até o alvo. Ah! Como era lindo ver este momento do arqueiro, o arco e a flecha se tornarem um. Uma força contida, fria e calculada. Um frio na barriga de quem estava assistindo e com certeza a ansiedade do arqueiro em atingir o objetivo. Um silêncio quebrado pelo som da flecha rasgando o alvo sendo contida pelo aparador. Um momento suspenso no ar. Me veio a memória uma cena de um filme onde o arqueiro lançava a flecha e esta percorria o caminho até o alvo em câmera lenta e o arqueiro acompanha com os olhos este momento posso dizer mágico, enquanto a respiração ficava presa junto a ele num momento recheado de tensão. Uma das situações marcantes no perfil do Ronaldo Arqueiro era o cuidado com o equipamento, com o tiro, com a segurança e com as pessoas. Apesar de ser um esporte individual, o coletivo dos outros steackholders eram fundamentais para comprovar a realização. Desde o aquecimento, o posicionamento na linha de tiro, o silencio acompanhando os números do cronometro e o sinal de disparar as flechas...Depois o movimento quase sincronizado daqueles arqueiros, a caminhada para o alvo, a fim de confirmarem seus resultados. Conversas vazias entre os arqueiros ao retiraram suas flechas do alvo e ao colocarem suas flechas novamente nas aljavas, voltarem em passos lentos, para linha de tiro e repetirem todo ritual até o final do certame. Eu admirava estes momento, como se fosse um ballet. Este manejo do que antes foi usado como arma para defesa e caça, sempre é descrito seu uso com muito cuidado. O Tiro com Arco é uma técnica milenar, com história de sua utilização até na pré-história. Agora um belo espetáculo esportivo. A linha de tiro estará para sempre sem este arqueiro: Ronaldo Nacaxe. O arqueiro que se entregava mais a mirar do que atirar, o arqueiro que buscava ver o imperceptível, com seu olhar a se perder no vazio do infinito, com círculos cada vez menores em direção ao centro sem fim. O arqueiro que me ensinou muito ao saber o momento certo de largar nova flecha em novo alvo. O arqueiro que mostrou não manter por muito tempo a corda esticada até que tudo esteja equilibrado, a manter o número certo de flechas dentro da aljava. Que não precisam de muitas flechas apenas o suficiente para cada competição que a vida me oferecer. Aqui reconheço amigos e família: os que recolocarei em minha aljava e deixarei espaço para novas flechas. Minha aljava está sem munição. Reconheci amigos que surgiram e amigos (flechas) que perdi fora do alvo. Tenho procurado melhor meu centro. Tenho tentando ouvir sons que me remetam ao preenchimento destes vazios deixados pela ausência deste mestre arqueiro. Já caminhei até o aparador e troquei o alvo, mas ainda não consegui voltar para linha de tiro. Me tornar parte do todo, sem procurar meios alternativos de preencher estes lados vazios. Manter as doces lembranças dos bons momentos em que, o lado da cama, do carro, do avião e da palma da mão, estavam compostos de planos, sonhos e sorrisos... Tudo isto terá que ser suficiente, para por em prática o que aprendi ao viver ao lado de um Arqueiro com Alma de Arqueiro. O melhor de todos. Um arqueiro que levantava a bandeira do amor, honestidade, lealdade, comprometimento e respeito. Um arqueiro que conseguiu o que poucos conseguem: Realização. Em memória de Ronaldo Nacaxe 30/06/1957 - 28/04/2015 Sucesso e paz! Vania Nacaxe ![]() A morte não é uma surpresa. 14 de dezembro de 2016. Cada um é levado a encarar a vida e a morte como algo normal, cotidiano, lógico, etc. A morte não deve causar surpresa. No entanto, na doença, na dor daquele que solicita auxílio encontra-se uma demanda inteiramente diferente. É um sentimento e entendimento abstrato. A vida é o que existe entre o nascimento e a morte. E, ainda assim, a morte é a mais radical experiência humana que a partir dela, pode-se aceder a uma compreensão fundamental do ser humano. A notícia da chegada de uma criança é uma surpresa, da morte não. Minha neta me perguntou aonde estava minha mãe. Eu respondi que ela também já morreu, como o Vovô. Imediatamente ela me disse: “Vovó, mãe não morre! Só Vovôs e Vovós”. Não soube o que responder. Tem-se de perguntar o que significa, afinal, o saber sobre a morte. Existe algo como uma profunda relação entre saber e morte, o saber acerca da própria finitude, quer dizer, da certeza de que um dia vamos morrer, e, por outro lado, o impetuoso e urgente não-querer-saber desse tipo de consciência. (GADAMER, 2006, p.71) Entender a repressão da morte como uma atitude primitiva propriamente humana do indivíduo, que ele adota para a sua própria vida. Assim, entende-se os esforços da sabedoria total da natureza, para se reunir nesta tarefa de fortalecer, de qualquer maneira, o querer existir da criatura, tão logo ela seja ameaçada pela morte. A força das ilusões, com as quais os doentes graves ou moribundos se apegam à vontade de viver, fala uma linguagem inconfundível. De onde será que surgiu esta ideia deste comportamento essencialmente encobridor da morte própria? Acredito que nós mesmos, todo mundo, a sociedade, o "se", o impessoal, ninguém determinado. Em nossa vida diária, em geral, quem predomina é o impessoal, o sujeito do cotidiano. Ele nos retira de um encontro mais sério conosco. Ele nos ensina que a minha morte é, em geral, como a morte de todo mundo, que não há nada de especial nela. A morte não tem nada a ver com a vida prática que levamos...! Para que, então, preocupar-se? A morte não é uma surpresa! Apesar de conviver com essa inevitável verdade há quase 200 mil anos (estimativa da presença do Homo sapiens na Terra) ninguém lida muito bem com a ideia de morrer ou perder um ente querido. Ainda que tenha perdido dezenas de amigos e parentes ao longo da vida, você vai sofrer de novo quando outro mais se for. E o pior: você é capaz de sofrer até pela perda de alguém que não conheceu pessoalmente, como um campeão de Fórmula 1 ou uma princesa que vivia do outro lado do oceano. A ideia de que a dor do luto é um mal necessário para a valorização da vida é reconfortante, mas não faz ninguém sofrer menos. E nem mesmo os bichos escapam desse terrível efeito colateral do apego. Ouvi dizer em um programa de televisão que “ninguém morre de morte”. Desconsidere esta afirmativa para os causadores externos, como assassinatos, eventos da natureza, acidentes, afogamentos, etc. Todos morrem acometidos de “doenças”. De falhas do organismo. Ninguem morre de velhice. Morre porque seu organismo falhou nesta fase da vida. Existe uma lista de doenças que podem causar a falha desta máquina. A que está no topo é o Câncer, depois os problemas do coração. Posso afirmar com frases feitas de para-choques de caminhões que “somos espíritos infinitos que habitam corpos finitos”. Vamos adoecer. Vamos morrer. É bom estarmos cientes disso. Enquanto vivos, habitaremos em corpos frágeis, com montes de tecidos, líquidos expostos à doenças, falência e decadência. Nossa certeza na salvação eterna não nos blinda do ataque destas doenças. Aqui abro uma reflexão quando me perguntam porque Deus permite, permitiu e continuará permitindo as doenças. Estamos todos os dias sujeitos a ter uma fratura, encontrar bactérias resistentes à medicamentos, tumores, dores muitos outros problemas de saúde. A salvação é espiritual e não corpórea. Todos ficarão doentes e morrerão. Não é uma surpresa. Deus nos mostra que muitas e muitas vezes, o aprendizado sobre a obediência, a graça e a glória dEle, vêm mediante um instrumento pedagógico chamado doença, que infelizmente carrega a reboque a dor e sofrimento, neste contexto. Todos os fiéis, de todas as religiões e doutrinas, fazem parte do mesmo grupo: HUMANOS. E todos os humanos ficam doentes. Humanos produzem anticorpos. Humanos reagem a medicamentos. Humanos ficam curados e humanos também morrem. Uma aluna me perguntou se as palavras: Vida – Morte – Doença, eram classificados como substantivos concretos ou abstratos, afinal tudo em volta destas palavras traziam sentimentos carregados de ações e reações e que para ela podiam ser classificados pelos dois modos. Respondi que são substantivos abstratos, pois é “aquilo que não se consegue tocar”, são os que designam os “seres” não tem existência própria, real, verdadeira. Estas palavras existem em nossa imaginação e dependem dos seres verdadeiros, reais, que tem existência própria como a música, o som... você não pode pegar, tocar, pode apenas sentir. Por exemplo: O vermelho desta flor; o movimento da dançarina; o trabalho do professor. O vermelho, o trabalho, a música, o som, estão dependentes de seres verdadeiros, reais, respectivamente da flor, da dançarina do professor. Portanto Vida – Morte – Doença são substantivos abstratos, porque são nomes <<seres>> eles não existem na realidade. Só verdadeiramente os concebemos, quando dependentes dum ser verdadeiro, real: a morte de Antônio, a vida de Bela, a doença do meu marido, etc. Partir a conhecer pelo menos os significados das palavras, já é um começo de aceitar as surpresas e aceitar o esperado. E o que significa “saúde”, esta “invisível” experiência que é, geralmente, apenas compreendida como a ausência de doença? “O puro conhecer é ficção. ” Mas compreender o outro, não se restringe a um controle do corpo, ou da natureza, para então intervir, desta ou daquela forma. Compreender, no caso, é ser, estar, existir junto com o outro, estar atado e, nesta comunhão, deixar nascer e/ou brotar a partir desta experiência um novo entendimento da vida. Reconhecer boas surpresas. Sem ficção. Sem ilusão. O que está em foco é o fenômeno da surpresa – aqui, a doença – que perturba o equilíbrio do corpo, a ordem natural do corpo, o corpo como entendido pelas ciências, isto é, o corpo como deve ser corpo segundo esta perspectiva. Hoje fiquei sabendo que mais uma pessoa próxima está indo de encontro com seu destino implacável. Está com câncer. Ao consolar sua filha, ela me disse: “Nem vou te falar como estou me sentindo, porque você já passou por isso e sabe muito bem”. Naquele momento pensei que nunca saberei lidar com este sentimento, mesmo já tendo passado por isso e que definitivamente não sei muito bem. Como é possível lidar, ou melhor, como aceitar a morte do outro, sem lidar com o que nos é comum, como a minha morte possível, seja ela "próxima" ou "distante"? A vida nos pega de surpresa e as doenças também. E quando estas doenças sinalizam que o fim, os sentimentos, todos eles, que caminham juntos neste momento também serão surpresas. Só a morte que, teoricamente a esperamos desde que nascemos, não será. Amar, sorrir, chorar e sofrer enquanto estivermos nesta vida, será o paliativo para aguardar nosso destino final e, como muitos falam, que venha sem dores físicas, que tudo seja suportável, transformando em despedida temporária, no aguardo em ter o reencontro, com a permissão de Deus. “Que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. ” (Tiago 4:14) “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio. ” (Salmo 90:12). Para Thalita e Aidê. Sucesso e paz. Vânia Nacaxe --> Retirado da Revista Brasil Energia Petróleo e Gás - Dezembro de 2016 ![]() Para refletir Em 1998, a Kodak tinha 170 mil funcionários e vendia 85% do papel fotográfico utilizado no mundo. Em apenas 3 anos, o seu modelo de negócio foi extinto e a empresa desapareceu. O mesmo acontecerá com muitos negócios e indústrias nos próximos 10 anos e a maioria das pessoas nem vai se aperceber disso. As mudanças serão causadas pelo surgimento de novas tecnologias. Conforme exposto na Singularity University Germany Summit, em abril deste ano, o futuro nos reserva surpresas além da imaginação. A taxa de inovação é cada vez mais acelerada e as futuras transformações serão muito mais rápidas que as ocorridas no passado. Novos softwares vão impactar a maioria dos negócios e nenhuma área de atividade estará a salvo das mudanças que virão. Algumas delas já estão acontecendo e sinalizam o que teremos pela frente. O UBER é apenas uma ferramenta de software e não possui um carro sequer, no entanto, constitui hoje a maior empresa de táxis do mundo. A Airbnb é o maior grupo hoteleiro do planeta, sem deter a propriedade de uma única unidade de hospedagem. Nos EUA, jovens advogados não conseguem emprego. A plataforma tecnológica IBM Watson oferece aconselhamento jurídico básico em poucos segundos, com precisão maior que a obtida por profissionais da área. Haverá 90% menos advogados no futuro e apenas os especialistas sobreviverão. Watson também orienta diagnósticos de câncer, com eficiência maior que a de enfermeiros humanos. Em 10 anos, a impressora 3D de menor custo reduziu o preço de US$18.000 para US$400 e tornou-se 100 vezes mais rápida. Todas as grandes empresas de calçados já começaram a imprimir sapatos em 3D. Até 2027, 10% de tudo o que for produzido será impresso em 3D. Nos próximos 20 anos, 70% dos empregos atuais vão desaparecer. Em 2018, os primeiros carros autônomos estarão no mercado. Por volta de 2020, a indústria automobilística começará a ser desmobilizada porque as pessoas não necessitarão mais de carros próprios. Um aplicativo fará um veículo sem motorista busca-lo onde você estiver para leva-lo ao seu destino. Você não precisará estacionar, pagará apenas pela distância percorrida e poderá fazer outras tarefas durante o deslocamento. As cidades serão muito diferentes, com 90% menos carros, e os estacionamentos serão transformados em parques. O mercado imobiliário também será afetado, pois, se as pessoas puderem trabalhar enquanto se deslocam, será possível viver em bairros mais distantes, melhores e mais baratos. O número de acidentes será reduzido de 1/100 mil km para 1/10 milhões de km, salvando um milhão de vidas por ano, em todo o mundo. Com o prêmio 100 vezes menor, o negócio de seguro de carro será varrido do mercado. Os fabricantes que insistirem na produção convencional de automóveis irão à falência, enquanto as empresas de tecnologia (Tesla, Apple, Google) estarão construindo computadores sobre rodas. Os carros elétricos vão dominar o mercado na próxima década. A eletricidade vai se tornar incrivelmente barata e limpa. O preço da energia solar vai cair tanto que as empresas de carvão começarão a abandonar o mercado ao longo dos próximos 10 anos. No ano passado, o mundo já instalou mais energia solar do que à base de combustíveis fósseis. Com energia elétrica a baixo custo, a dessalinização tornará possível a obtenção de água abundante e barata. No contexto deste futuro imaginário, os veículos serão movidos por eletricidade e a energia elétrica será produzida a partir de fontes não fósseis. A demanda por petróleo e gás natural cairá dramaticamente e será direcionada para fertilizantes, fármacos e produtos petroquímicos. Os países do Golfo serão os únicos fornecedores de petróleo no mercado mundial. Neste cenário ameaçador, as empresas de O&G que não se verticalizarem simplesmente desaparecerão. No Brasil, o modelo de negócio desenhado para a Petrobras caminha no sentido oposto. Abrindo mão das atividades que agregam valor ao petróleo e abandonando a produção de energia verde, a Petrobras que restar não terá a mínima chance de sobrevivência futura. A conferir. (Publicado na revista Brasil e Energia Petróleo e Gás, edição de dez/2016) "Embora alguns pensem que a vida seja uma batalha, na verdade é um jogo de dar e receber"Florence Scovel Schinn - filósofa![]() ,Complete a seguinte frase, com a primeira palavra que lhe vier a cabeça: "A vida é...". Qual foi a sua resposta? O que você pensou em primeiro lugar? Fiz esta pergunta diversas vezes para públicos diferentes. Ouvia respostas negativas em sua maioria. Entre líderes e gerentes cansados e longe de baterem suas metas as respostas são parecidas: "a vida é uma batalha" "a vida é matar um leão por dia"; "a vida é uma corrida"; e assim por diante no muro de lamentações, porém uma dia ouvi a seguinte sentença de um executivo senior: "a vida é um jogo". Se você pudesse voltar ao início do texto e escolher novamente, entre estas afirmativas, você escolheria alguma em especial? Interprete a vida como um jogo e demonstre em seu meio que você quer jogar. É preciso contabilizar os pontos de alguma maneira para saber se está ganhando ou perdendo, e o resultado não deve ter a importância de uma medalha no pódio. Assim, tudo se torna pura diversão, embora possam haver muitos prêmios associados ao jogo e está sendo jogado pela diversão que fornece. Como incorporar esta teoria em sua vida, com a família, amigos, colegas de trabalho, liderados, etc? Tornando as atividades, administrando sentimentos e relacionamentos mais leves introduzindo o elemento jogo. Em recente consultoria em uma indústria de alimentos, me foi solicitado uma alternativa motivacional para os seus funcionários, para que colocassem mais ânimo, energia, enfim, vontade em suas atividades/ trabalhos e, como resultado desta proposta motivacional, trabalhassem mais ágeis, mais rápidos. Fui analisar este grupo. Percebi que estes se arrastavam em sua atividades, olhando o tempo todo para o relógio. Realmente pareciam, a primeira vista, desmotivados. Assim que a sirene tocou, para pausa do almoço, saíram quase que em disparada para o tão esperado intervalo. Durante seu almoço em grupos se dispuseram a almoçar e, em seguida, a jogar. Jogos de cartas, jogos de tabuleiro e um grupo, para minha surpresa, jogando futebol com as traves de latas de refrigerantes e a bola feita de papel, debaixo de um sol de meio dia, nada motivador. Nao pareciam desmotivados nestes momentos e muito menos sem agilidade. Suas risadas eram audíveis à distância. As 12:40 o jogo acabou. Voltaram a seus postos de trabalho, onde "bateram seu ponto" em ritmo lento. O objetivo então era direcionar toda esta energia concentrada e usada nas pausas, o entusiasmo e, o empenho que eu acabara de assistir, para suas esteiras e pias. Assim suas metas e horários foram transformados em jogos internos, um jogo de trabalho que incluiria um feedback no acompanhamento de resultados, estabelecimento de metas, treinamento constante e a escolha adequada dos jogadores para cada time. Monitoramento constante. Um dono do jogo junto. Do lado pessoal e familiar, podemos pensar que as pessoas que motivamos se dividem em duas categorias: donos ou vítimas. Os donos assumem total responsabilidade por sua felicidade, e as vítimas se escondem atrás de suas histórias infelizes, culpando os outros e as circunstâncias por seus problemas, seus fracassos. Os donos comandam sua reação diante de qualquer situação. São os donos da bola. Os donos da quadra. As vítimas, por sua vez, culpam o acaso. Por exemplo, quando saem para jogar...chove. Temos uma missão. Jogar bem em todas as posições. Treinar bons jogadores para nosso time. Donos. Sendo acompanhados por seus colegas de time, um sustentando o outro. Cada um desempenhando o melhor papel como jogador. Se for jogar sozinho se planeje de forma a incorporar sua própria personalidade estilo nos resultados que uma boa partida proporciona. Não há receita mágica, apenas comprometimento. Pessoas decididas a terem uma equipe que assume responsabilidades, que é criativa e otimista, obterão exatamente isso. Recompense a qualidade de um bom jogador sempre que o vir. Saiba sua posição e jogo e seja um dono de você mesmo. Seja realista, honesto e otimista. Focalize nas oportunidades e possibilidades. Não há truque. Há um bom planejamento de jogo. E quando você consegue dar o exemplo e proporcionar uma competição saudável, consegue destacar a automotivação de todos ao seu redor, assim fica mais difícil de terem perdedores ou vítimas nesta caminhada. Não haverá espaço para perdedores. Só ganhadores. Lembre-se que assumir o papel de vítima é uma forma de manipulação. Então estejam em constante processo de treinamento, para encorajar, alimentar e comemorar os resultados. Seja inspirador. Crie seu jogo. Seja o que você quer que o outro também seja. Portanto, quando perceber qualquer coisa que os membros de sua equipe não estejam executando com eficiência que você esperava, pegue o bastão com as próprias mãos e mostre-lhes como fazer. Para motivar de fato, fale menos e demonstre mais. Sucesso e paz. Vânia Nacaxe Descubra as coisas que você faz bem feito e que tem facilidade. Torne-se expert e demonstre seu desempenho. ![]() Poucas pessoas sabem como elas fazem as coisas. Na verdade, a maioria de nós nem sequer sabe que pessoas diferentes trabalham de formas diferentes. Da mesma forma que seus pontos fortes são únicos, a maneira como você os desempenha também é. Se você já nasceu com ela, ou se ela é resultado da sua educação não importa, o que importa é que ela já existe muito antes de você começar a trabalhar. Como uma pessoa desempenha um papel é uma condição inerente a ela, em que ela é boa ou não, também é uma condição inerente. A maneira de uma pessoa realizar funções pode ser ligeiramente modificada, mas é improvável que mude completamente, e isso certamente não seria fácil. Desempenho é uma questão de personalidade.Da mesma forma com que as pessoas alcançam bons resultados fazendo o que são boas, elas também alcançam bons resultados realizando o trabalho com um bom desempenho. Alguns traços de personalidade normalmente determinam em que as pessoas desempenham melhor: Sou um leitor ou um ouvinte? A primeira coisa que você precisa saber é se você é um leitor ou um ouvinte. Muito poucas pessoas sequer sabem que existem leitores e ouvintes e que as pessoas raramente são ambos. Menos ainda sabem qual dos dois são. Algumas pessoas têm dificuldades em discutir ou responder a questões orais, enquanto em escrito dão um show, e vice versa. Leitores são lentos para responder oralmente ou não compreendem bem, mas conseguem responder rapidamente e bem na comunicação escrita. Para eles, a comunicação oral os fazem sentir sob pressão, o que prejudica um bom desempenho. Como eu aprendo?A segunda coisa que você precisa saber é como você aprende. Escritores por exemplo, eles não aprendem ouvindo ou lendo, mas escrevendo. Algumas pessoas aprendem copiando, outras conversando. De todas as peças importantes para o autoconhecimento, compreensão de como você aprende é a mais fácil de adquirir. Mas o importante aqui não é saber como você aprende, e sim fazê-lo da maneira que lhe cabe. Sou um leitor ou um ouvinte? Como eu aprendo? São as primeiras perguntas a fazer. Mas não é só isso. Para gerenciar a sua vida de forma eficaz, você também tem que se perguntar: eu trabalho bem com as pessoas, ou sozinho? E se você trabalha bem com as pessoas, então você deve se perguntar: como gestor ou como subordinado? Algumas pessoas trabalham melhor em equipe. Outros trabalham melhor sozinhos. Alguns são excepcionalmente talentosos como treinadores e mentores, outros são simplesmente incompetentes como mentores. Outra questão crucial é: eu produzo melhores resultados tomando decisões ou aconselhando? Muitas pessoas têm melhor desempenho como consultores, mas não conseguem lidar com a pressão de tomar de decisões. Muitas outras, por outro lado, precisam de um conselheiro para forçá-las a pensar, só assim podem tomar decisões e trabalha-las com agilidade, autoconfiança e coragem. Outras questões importantes a fazer incluem, eu trabalho bem sob estresse, ou eu preciso de um ambiente altamente estruturado e previsível? Eu trabalho melhor em uma grande organização ou pequena? Poucas pessoas trabalham bem em todos os tipos de ambientes. Algumas pessoas que se dão bem em grandes organizações não conseguem trabalhar para organizações menores. E o contrário é igualmente verdadeiro. A conclusão é a seguinte: não tente mudar. Apenas melhore o seu desempenho. E evite trabalhos que você não consiga executar ou vai executar mal. Sucesso e paz! Vânia Nacaxe ![]() Phynna & Chic! por Vânia Bastos Nacaxe Ser Phynna e Chic, Hi Society, Socialites, ter Etiqueta ou pertencer à Corte? Vivemos em um mundo cheio de códigos, padrões, normas de conduta, além de todos os limites que são traçados em nosso cotidiano, nos fazendo “funcionar” no que é ou não permitido fazer, ousar e acreditar. Boa convivência. Regras de bons costumes. Direitos. Deveres... Nós podemos escolher qual a melhor regra para nosso meio ambiente, qual desejamos conservar, qual necessitamos mudar e qual nos fará progredir – em nosso próprio ritmo. Este discernimento é uma qualidade mágica que atraí boas experiências. Para algumas pessoas, seguir regras de etiqueta quer dizer que farão parte de grupos seletos, participara de megaeventos, estarem nas colunas sociais e pertencerem a grupos de elite. Na verdade ser elogiado e destacado pela sua boa postura e boa educação é prerrogativa de todos não de poucos. Ser Chic quer dizer que você é uma pessoa que está sempre atualizado (a), sabe de cada assunto um pouco, sabe se portar em todos os lugares e situações, se veste bem, não somente com roupas de marca e grifes famosas,mas sabe realçar seus pontos fortes, respeitando seu biótipo, criando um estilo peculiar, independente de ditaduras de moda, pois sabe escolher as roupas de acordo com o lugar que vai estar. Por exemplo: Não colocar “salto agulha” em um campo um jogo de futebol e uma maquiagem carregada durante o dia, etc. Enfim, tomar cuidado com exageros que podem atrapalhar o conhecimento de sua imagem real. Chic é cuidar do seu comportamento. Cuidar das amizades. Respeitar seu local de trabalho; não jogar lixo na rua; não desrespeitar as regras de trânsito; usar o telefone celular corretamente; não falar alto; não furar fila; ceder o lugar; não querer tirar vantagens dos outros; cumprimentar a todos (porteiro, filho, esposa, marido, vizinho, padeiro); falar baixo; dizer sempre muito obrigado e por favor e, principalmente, preferir sorrir sempre que chegar a qualquer ambiente e ter honra. Para ajudar neste processo de reconhecimento e diagnóstico, pontuamos algumas dicas que o ajudarão neste ajuste comportamental: O aperto de mãos: Tem que ser firme, cordial e complementado com o foco no olhar da pessoa a quem se está cumprimentando. Não muito apertado (quebra ossos), nem leve demais, para não demonstrar falta de interesse, pois existe a máxima que diz que: “ao oferecer um aperto de mão indolente, demonstra falta de segurança em si mesmo;quem oferece só a ponta dos dedos demonstra que o cumprimento não foi bem-vindo”;
EXPRESSÃO FACIAL E CORPORAL
“Os olhos são a janela da alma” Olhar as pessoas como se estivesse medindo cada centímetro, deixa passar a impressão de superioridade, grosseria falta de personalidade; Da mesma forma, os homens que se viram para olhar os traseiros das mulheres projetam uma imagem de vulgaridade e de extremo mau gosto; Durante a conversa, devemos direcionar o nosso olhar para os olhos do interlocutor, estabelecendo uma espécie de triângulo imaginário, cujo vértice seria o nariz. Ampliando um pouco mais, nosso olhar pode percorrer um triângulo cujo vértice seria o queixo. Assim demonstramos apreço e fazemos com que o outro se sinta importante e prestigiado; Também é deselegante conversar usando óculos escuros.Evite cruzar os braços enquanto se está conversando. Esta postura revela que estamos na defensiva, querendo esconder algo ou não dividir alguma informação. As mãos escondidas atrás das costas, nos bolsos, cruzadas em baixo da mesa, revelam uma pessoa insegura ou imatura. As mãos na cintura, tanto para mulheres como para homens, revelam falta de classe. Devemos evitar que as pernas fiquem muito afastadas. Pessoas Chics não se jogam nas cadeiras displicentemente. Pessoas Chics se sentam. Também não fazem estardalhaço ao se levantarem. Os homens devem cruzar as pernas evitando mostrar a sola do sapato. Não se senta nas pontas, beiradas ou espaldares das cadeiras. Saiba usar o cartão de visitas com parcimônia. Ser ou se tornar Chic e Phynna é fundamentalmente gostar da vida, ser discreto, quase que invisível, mas perceptível. Não dar gargalhadas para o mundo ouvir, mas emitir sorrisos, também sonoros, de modo que seu coração e dos demais sorriam também, pois ser Chic é fazer as pessoas ficarem bem ao nosso lado, gostarem de nossa companhia, de nossas idéias e do nosso bom gosto. ![]() Um executivo americano, depois de passar por mais uma crise de stress e ansiedade, foi obrigado a tirar férias seu médico em uma ilha pequena paradisíaca no México. Na primeira manhã, depois de não resistir à tentação de olhar seu email e ter um novo ataque de pânico, ele saiu para dar uma caminhada. Na sua caminhada ele logo avistou um pescador mexicano, que estava descarregando seu barco com a pesca do dia: peixes grandes e fartos. O americano, MBA em Harvard e fluente em espanhol, já que era diretor de uma multinacional, logo começou um papo com o pescador. Impressionado com a qualidade dos peixes, perguntou quanto tempo o pescador tinha demorado para pesca-los. O pescador respondeu para ele: "Ahh, apenas algumas horas! é o suficiente para eu dividir com meus amigos, minha familia e vender depois na feira." "Eu saio de manhã para pescar, volto, cozinho com minha familia, compartilho, e vendo para ter o suficiente para viver. Após o almoço, eu tiro um bom cochilo com minha mulher, fico com meus filhos de tarde. De noite, me junto a outros moradores da vila e então dançamos, festejamos e bebemos um pouquinho. Eu tenho uma vida plena e feliz, señor!" o americano já ficou em desespero, e logo falou para o pescador: "O señor não sabe a oportunidade que está perdendo! Eu sou um MBA em Harvard, e se o senhor começar a pescar mais horas por dia ao invés de só pela manhã, em breve você conseguirá comprar mais um barco e ter mais um pescador à sua disposição." "Em pouco tempo, conseguimos ter uma frota e logo depois desenvolver novos produtos! " - disse o americano já imaginando o logo da empresa,produtos como atum enlatado e imaginando a empresa sendo pioneira no México. o pescador mexicano observou tranquilo e perguntou para o americano: "Si, señor, mas... e depois? Para que isso?" O americano persistiu, brilho nos olhos: "Depois de conquistar o México, podemos abrir novas operações em outros países até o momento de fazer o IPO da empresa e ficarmos milionários!" "Si, señor, mas e depois? para que isso?" - disse o pescador, ainda tentando entender. "Depois do IPO, você pode se aposentar e viver em uma ilha paradisíaca, onde poderia curtir com seus amigos e familia todos os dias." O pescador mexicano apenas sorriu e acenou com a cabeça para o lugar que estavam. ![]() Para facilitar o que quero dizer, vou recorrer a uma metáfora simples. Quando estamos na praia avistamos ao longe uma linha em que o céu e o mar se encontram. Esta foto ilustra bem este momento. Foi uma foto tirada por mim na ilha de Malta. É a linha do horizonte. A linha circular que limita o campo da nossa visão. No entanto, se voce entrar em um barco e navegar mar adentro poderá seguir e ultrapassar o ponto que a sua vista alcançava quando estava em terra. Nesse momento, se olhar para frente, verá de novo a mesma linha, que estará mais adiante, podendo ser alcançada com apenas mais uma horas de navegação. Assim é a vida. Cada um tem o seu horizonte-limite, para reconhecê-lo é bom uma certa dose de cautela. Quem teima em se julgar invencível, ir em busca do horizonte, sem planejameto, se achar capaz de qualquer proeza, acaba cometendo loucuras e imprudências desnecessárias. Como consequencia disso, pode-se tornar vulnerável . É como se olhar para o horizonte num dia de mar revolto, decidisse ir ao encontro de sua linha a nado, em vez de aguardar melhores condições e utilizar um barco. Nesse quadro adverso podemos perder chances, oportunidades... O mais sábio é adotar a estratégia de vencer um obstáculo de cada vez e no momento certo, na dose certa. Nessas horas a humildade de esperar é uma arma poderosa. Sonhe, planeje e tenha em mente tudo o que você quer. Visualize o seu triunfo, com a mairo riqueza de detalhes possível. De posse de um sonho, de um plano, de um objetivo maior, lute para superar os obstáculos que tentarão fazer a mudança do curso. A vitória é questão de amadurecimento no processo de evolução. Tente não situar o trabalho como o unico horizonte da sua vida. Busque um equilíbrio no seu conjunto harmonioso de sua vida. Crie suas próprias perguntas e se entreviste, por exemplo: 1) Gosto realmente do que faço? 2) Vou querer fazer este tipo de trabalho/profissão a vida toda? 3) Sei dizer qual é minha real vocação? 4) Sei o que quero para agora ou só faço planos para o futuro? 5) Meu trabalho contribui para realizar meu plano de vida? 6) Estou me realizando como ser humano? 7) Fui, sou ou estou feliz? Com esta sugestão começamos a quebrar um padrão estabelecido, sob a perspectiva do prazer, ou seja, quais são as habilidades que nos trazem prazer/felicidade/paz e, assim, passarmos do entendimento dos processos evolutivos baseados nos princicipios da felicidade produtiva. Do ponto de vista da vida pessoal, o nosso crescimento como pessoa é absolutamente democrático. Procuramos equilíbrio psicológico que exige autoconfiança, forca interior, satisfação e felicidade. As ambições individuais são diversas e é em virtude delas que cada um age. Se se envolver neste processo de crescimento pessoal e não gostar de si mesmo, não se amar de verdade, perderá rapidamente o pouco que se conseguiu ou carregará o sentimento de sempre faltará algo em sua vida. Sucesso e paz! Vânia Nacaxe ![]() ATLETA DE RENOME, RONALDO NACAXE DEIXA LUTA PELA VIDA COMO LEGADO Esposa compartilha experiência na luta contra o câncer que vitimou campeão de arco e flecha Ronaldo Nacaxe descobriu a vocação para o esporte aos 46 anos. Em pouco tempo construiu uma trajetória de sucesso e reconhecimento, sagrando-se pentacampeão brasileiro e campeão sul-americano de arco e flecha. Determinado, humilde e aglutinador, conquistou muitos discípulos e realizou-se como atleta. Essas qualidades marcaram também sua mais dura batalha: o enfrentamento contra um Glioblastoma Multiforme Grau IV, um tipo agressivo de câncer que acomete o cérebro e tomou-lhe a vida. A história de Nacaxe e a luta que travou contra a doença são o tema do livro Experiência de Campeão (Editora Coruja), obra assinada por sua esposa Vânia Nacaxe, em que ela relata o esforço no combate à doença. “Escrevi o último capítulo da vida dele, para imortalizar a passagem em nosso meio de uma pessoa notável. Com esta homenagem, demonstro como o a vida vale a pena ser vivida na forma de expressão que ela tem, na dor, na alegria, na conquistas e desafios”, diz Vânia. “Meu objetivo é acolher e informar pacientes e seus familiares, compartilhar o que vivemos pode ser útil”. Repleto de personagens e cenários que emolduraram a vida do atleta, a obra oferece uma reflexão da autora e médicos, além de amigos como Oscar Schimidt, atleta acometido pelo mesmo problema. “A construção do livro veio naturalmente, pois quando soubemos da doença, Ronaldo começou a anotar tudo que estava acontecendo com ele”, conta Vânia. A rotina foi mantida por ela durante a progressão da doença, quando o marido já não conseguia mais ler ou escrever. Ao final de 369 dias de tratamento, a que Ronaldo não resistiu, Vânia acumulou dois cadernos com dados pesquisados em diversas bases, desde notícias e estudos; depoimentos de pessoas que haviam casos na família; e o contato com mais de 60 centros de medicina específica para o tratamento desta enfermidade. “Colecionei 328 depoimentos de pacientes em tratamento, bem como de parentes que perderam o paciente para o GBM IV”, comenta. A obra também relata aspectos da vida de Ronaldo Nacaxe, sua relação com familiares, amigos e companheiros de esporte. “Ele foi um campeão. Juntou títulos, menções honrosas, discípulos e um grande ser humano, com a capacidade de promover melhoras nas pessoas que o rodeavam e ele fez isso até quando estava morrendo. Enfrentou tudo com a disciplina de um arqueiro”, lembra Vânia. AGENDA: Lançamento e Noite de Autógrafos Data: 05 de dezembro de 2015 Hora: 19h00 Local: Centro Cultural Carpe Diem - 104 sul Brasilia - DF Data: 06 de dezembro de 2015 Hora: 19h00 Local : CREHNSA – ESPAÇO CULTURAL RUA 94 Número 84 - SETOR SUL (em frente ao Hospital Santa Helena) – Goiânia (GO) INFORMAÇOES: 16 32345737 – vanianacaxe@gmail.com ![]() Simplesmente Mulher Vânia Nacaxe – www.vanianacaxe.com Os últimos 50 anos têm transformado a forma como homens e mulheres olham para si mesmos e uns aos outros – tanto de boa vontade ou não - provocando um existencial autoexame sem precedentes na história da humanidade. Esta é a dramática e quase permanente reavaliação dos papéis masculino e feminino. Este eco, pode ser sentido nas atitudes, nas políticas que tocam nossas instituições sociais, jurídicas, educacionais, médicas e culturais. Aqui faço uma relação com a tão chamada e agora temida época da revolução sexual, inaugurada pelas influências combinadas da pílula anticoncepcional e do ativismo feminista. Controle de natalidade até hoje discutido por autoridades políticas e eclesiásticas, que continuam a violar a unidade histórica entre a relação sexual e a procriação, mas também conduzem a redução entre relações sexuais e moralidade. As mulheres e homens estão sendo separados de seus gêneros. Mulheres de todo o mundo estão começando a serem reconhecidas como agentes de mudança fundamentais em suas comunidades em diferentes formas. Um conjunto emergente de energia feminina para redefinir o poder em todos os setores da cultura e da sociedade na próxima década, a partir da forma como fazemos negócios e da política, para o modo como nos comunicamos envolver relacionamentos. Por todos os lados, parece haver um workshop para as mulheres sobre inflamando sua energia feminina, ou capacitar sua voz feminina. Eu vejo tudo isso como um trabalho potencialmente muito útil e importante. A manifestação de todo o foco que está no feminino parece ser algum coletivo reconhecimento de que as mulheres são definidas para potencialmente desempenhar um papel muito importante nas próximas décadas, ou seja, se optar por aceitar o desafio. Ideias que antes eram inquestionáveis e indiscutíveis são continuamente desafiados: O que é o casamento? É necessário ou desejável? É normal casamento único longo em uma era de grande longevidade? Por que não simplesmente relações de série? E ter filhos? É a melhor maneira de maximizar a felicidade pessoal? Que tipo de família é no melhor interesse de uma criança? As crianças realmente precisam mesmos pais? Será que o romantismo é só para um caso amoroso sem compromisso? Um modismo? O que será que jovens homens e mulheres querem dizer em ter um relacionamento sério? Que seja infinito enquanto dure ou que dure o infinito? Mulheres jovens mergulhadas em um ambiente pós-moderno são ativamente encorajadas a abraçar a expressão sexual ilimitada de “sensualidade”, como o novo mantra de empoderamento feminino. É incrivelmente penetrante e profundamente incapacitante para muitas mulheres jovens que não se encaixam na categoria de “quente” (ou não pode dar ao luxo de caber dentro dele), e também incapacitante para as jovens que o fazem. A mensagem que vejo hoje em dia, sendo literalmente empurrada, por todos os meios de comunicação e, também, no meio social é que somente quando o relógio biológico começa a correr para ao contrário, se deve considerar um caminho de procriação, ou quem sabe perpetuação da espécie e qual caminho seguir. O equilíbrio entre trabalho, filhos, marido, esposa, escola, vida doméstica e a ambição de uma carreira independente, intocável, deva ser julgado melhor. Todas estas opções são um fato da vida de hoje. Do discurso de nossas elites feministas, poderíamos pensar que, antes da revolução feminista, era impossível para uma mulher ter uma carreira satisfatória, a menos que ela tenha colocado suas ambições em primeiro lugar e qualquer ideia de acasalamento e família em último. Mas isso é um mito. Eu poderia citar casos, da minha geração pré-feminista, que se casaram e tiveram filhos cedo, e com o apoio dos maridos colaboração passaram a alcançar todos os seus objetivos de vida. O número de mulheres com idade entre 25-45 que vivem sozinhos dobrou nas últimas duas décadas. Quando se dizem ou sentem maduras para mudarem suas atitudes, se assustam por perceberem um estado de possível isolamento. Por definição, a maturidade é a disposição de assumir a responsabilidade para os outros. Para alcançar a felicidade, deve-se limitar as opções para aqueles que realmente melhoram, validam e mantem sua autoestima, com a natureza de seus valores. Provavelmente a coisa mais importante que se precisa saber diz respeito aos fatos implacáveis de biologia. As mulheres de hoje, vivendo neste século XXI, com a essência do mesmo gênero feminino e toque sonhador de mulheres de 10 mil anos atrás, quando a média de vida era de 35 ou 40 anos. Por estarmos em uma era de que a vida pode ser prolongada com tantas tecnologias e serviços trabalhando a este favor, vem-se encorajando aos jovens a uma cultura de acasalamento retardado, como se isto fosse um triunfo da emancipação da mulher. Tente viver este século XXI, este ano, sua vida, sem se tornar uma cobaia de estatísticas e teorias elaboradas com indiferença à natureza humana. Para alcançar a felicidade, deve-se limitar as opções para aqueles que realmente melhoram, validam e mantem sua autoestima, com a natureza de seus valores. Feliz dia, mês, ano, década, centenário e século da Mulher! Sucesso e paz! Vania Nacaxe ![]() Seu Networking na melhor forma Muitas pessoas apenas fazem Networking quando estão procurando emprego. O que elas não sabem é que o melhor momento para fazer isso é antes precisar de alguma coisa, e o melhor momento para manter o seu Networking em forma é sempre. Mas qual a melhor maneira de fazer isso? Recolhendo cartões de visitas e paticipando de todos os eventos, workshops e palestras que aparecerem? Isso pode expandir seu número de contatos, mas isso não quer dizer que esses contatos serão capazes de ajudar você no futuro. Quer ter um networking em que você possa confiar sempre que precisar? Então preste atenção: A primeira dica, e a mais importante é: ofereça para ajudar as pessoas primeiro, e elas irão retribuir o favor. Quando conhecer pessoas novas, procure saber qual é o desafio que o negócio delas está enfrentando no momento. Quem sabe você conhece alguém que possa ajudar? Essa é uma ótima maneira de começar um relacionamento. Ser especialista em algo não é suficiente. Se ninguém conhece você, ninguém vai chamar você. Criar uma imagem convidativa pode gerar bons negócios e oportunidades. Nem sempre as pessoas mais capazes são contratadas, é preciso também ter uma personalidade que se adéque bem ao convívio social, que deixe as pessoas confortáveis. Networking digitalFacebook, LinkedIn, Twitter e outras redes sociais também são muito úteis para fortalecer conexões. Ao publicar artigos relevantes no Facebook ou Twitter você está mostrando aos seus amigos virtuais que é envolvido com questões pertinentes, e isso te valoriza. Escrever artigos originais ou comentar postagens mantém você na mente das pessoas, e permite que elas vejam como você é envolvido no seu ramo de atuação. É uma maneira eficiente de manter um relacionamento com aqueles que você conhece. Mas a comunicação on-line não é suficiente, especialmente para os contatos mais recentes. O benefício é que muitas vezes facilita o primeiro contato para um encontro pessoalmente, já que as pessoas se sentem mais confortáveis encontrando alguém que ”conhecem” eletronicamente. É de vital importância ter um Networking diversificado. Aqueles que vêm de ramos diferentes, de origens socioeconomicas diferentes, de países diferentes, podem oferecer soluções criativas e contatos que o seu colega do cubículo vizinho não pode. Guarde e siga essas dicas com carinho. Ao começar a colocá-las em prática, irá perceber que simples gestos como esses podem abrir muitas portas e enriquecer sua vida pessoal e profissional. ![]() 08/02/2013VÂNIA NACAXE Quais são os meus valores? A descoberta dos seus valores ajuda a ter uma postura ética para com você mesmo e para com as suas crenças. Deixa você alinhado com a sua essência, só assim você consegue viver em harmonia. Para ser capaz de gerenciar a sua vida, você finalmente tem que perguntar: quais são meus valores? Essa não é uma questão de ética. Com relação à ética, as regras são as mesmas para todos, mas os valores cada um têm o seu. Para descobrir seus valores, faça o “teste do espelho”. Que tipo de pessoa eu quero ver no espelho pela manhã? Essa pergunta é essencial para manter sua vida nos trilhos e seus objetivos alinhados com seus valores. A ética é apenas parte de um sistema de valores, especialmente numa organização. Trabalhar em uma organização cujo sistema de valores é inaceitável ou incompatível com o próprio condena uma pessoa tanto à frustração quanto a falta de desempenho. Quando o ponto de vista de uma organização é diferente do seu, vocês são obviamente incompatíveis. Isso é um problema de valores. Por exemplo, dois pastores estavam em um debate público, um pastor argumentou: “sem primeiro vir à igreja, você nunca vai encontrar o portão para o Reino dos Céus.” “Não”, respondeu o outro. “Sem primeiro se interessar pela porta do Reino do Céu, você não pertence à igreja.” Obviamente pontos de vista contrários, valores diferentes. Seus valores em primeiro lugar. As organizações, assim como as pessoas, têm seus valores. Para ser eficaz em uma organização, os valores da pessoa devem ser compatíveis com os valores da organização. Eles não precisam ser os mesmos, mas precisam ser próximos o suficiente para coexistirem. Caso contrário, a pessoa não só vai se frustrar, como também não vai produzir bons resultados. Os pontos fortes de uma pessoa e o seu desempenho raramente entram em conflito, os dois são complementares. Mas às vezes há um conflito entre os valores de uma pessoa e os seus pontos fortes. O que uma pessoa faz bem, mesmo muito bem e com sucesso, pode não se encaixar com os valores dela. Neste caso, o trabalho não vai parecer com algo que valha a pena dedicar a vida (ou mesmo uma parte substancial dela). Existem pessoas exemplares em algumas profissões, que ganham prêmios e reconhecimento, mas no fundo estão muito infelizes porque não acreditam no que fazem. Porque o esforço que exercem no seu ofício, na verdade é para um fim que conflita com seus valores pessoais. E isso os levam a insatisfação e a depressão, por não estarem alinhados com seus próprios valores. No fim das contas, na verdade, os seus valores devem sempre falar mais alto. Sucesso e Paz. Vânia Nacaxe ![]() Networking é tudo! Aprenda como fortalecer suas conexões Networking não acontece apenas num bar ou numa fila de cinema. Ela tem de ser cuidadosamente construída. Aprenda como fortalecer suas conexões. Networking é tudo Para quem ainda não sabe, Networking é a formação de uma rede de contatos entre pessoas, que possam agregar algo uma a outra, no presente ou futuro. Uma troca de conhecimentos, uma oferta de emprego, uma sociedade, uma indicação, etc. Por exemplo, a Microsoft. Antes de ser uma empresa mundialmente conhecida, Bill Gates tinha uma ótima conexão em sua rede: sua mãe, Mary Gates. Que sentava ao lado de John Akers (um executivo de alto nível da IBM) no conselho da United Way. Naquela época, Akers estava ajudando a IBM a entrar no ramo de computadores Desktop. Mary Gates teve uma conversa com Akers sobre a nova geração de pequenas empresas na indústria de computadores, e como elas eram subestimadas, pois empresas como a IBM só faziam parcerias com marcas grandes e tradicionais, e que poderiam estar perdendo grandes oportunidades. Talvez ela tenha mudado a opinião de Akers quanto a quem contratar para criar o novo DOS para os PCs da IBM, ou talvez seus comentários só tivessem confirmado o que ele já sabia. De qualquer forma, após a conversa, Akers aceitou propostas de pequenas empresas, e uma delas foi a Microsoft. O resto vocês já sabem: Microsoft ganhou o contrato do DOS e, consequentemente, transformou a IBM na mais poderosa empresa de informática do mundo. Sem networking nada disso teria acontecido, e o novo sistema operacional poderia nunca ter existido. Hoje em dia Networking é ainda mais precioso Com o avanço da tecnologia, qualquer pessoa em qualquer lugar tem o mesmo acesso a informações públicas, através da internet. Então as informações privadas, em primeira mão, se tornaram muito mais valiosas, e isso só se consegue no tête-à-tête. Outro benefício importantíssimo do networking é de expandir seus horizontes com informações de outros campos de atuações que não seja o seu. Outra necessidade dos tempos modernos, os campos de estudos se mesclam: um médico tem que entender de marketing, um agrônomo de computação, um arquiteto de sociologia. Mas infelizmente, no curso natural da vida, tendemos a conhecer pessoas muito parecidas com nós mesmos, os amigos de faculdade são do mesmo curso, amigos do trabalho do mesmo setor. É natural se aproximar de quem mais se assemelha com a gente, o convívio é mais fácil, as reações são mais previsíveis. Mas, o que vai fazer a diferença no seu networking e enriquecê-lo é ter contatos diversificados. Quanto mais diferente de você, melhor. Insights e criatividade são importantíssimos. Mas, sem um bom Networking você pode perder a oportunidade de ter uma grande ideia com alguém de outro ramo, perder a chance de crescer e aprender mais, ou perder a chance de sua ideia ser descoberta e virar sucesso no mundo todo. Sucesso e Paz. Vânia Nacaxe ![]() Networking é tudo! Aprenda como fortalecer suas conexões Networking não acontece apenas num bar ou numa fila de cinema. Ela tem de ser cuidadosamente construída. Aprenda como fortalecer suas conexões. Para quem ainda não sabe, Networking é a formação de uma rede de contatos entre pessoas, que possam agregar algo uma a outra, no presente ou futuro. Uma troca de conhecimentos, uma oferta de emprego, uma sociedade, uma indicação, etc. Por exemplo, a Microsoft. Antes de ser uma empresa mundialmente conhecida, Bill Gates tinha uma ótima conexão em sua rede: sua mãe, Mary Gates. Que sentava ao lado de John Akers (um executivo de alto nível da IBM) no conselho da United Way. Naquela época, Akers estava ajudando a IBM a entrar no ramo de computadores Desktop. Mary Gates teve uma conversa com Akers sobre a nova geração de pequenas empresas na indústria de computadores, e como elas eram subestimadas, pois empresas como a IBM só faziam parcerias com marcas grandes e tradicionais, e que poderiam estar perdendo grandes oportunidades. Talvez ela tenha mudado a opinião de Akers quanto a quem contratar para criar o novo DOS para os PCs da IBM, ou talvez seus comentários só tivessem confirmado o que ele já sabia. De qualquer forma, após a conversa, Akers aceitou propostas de pequenas empresas, e uma delas foi a Microsoft. O resto vocês já sabem: Microsoft ganhou o contrato do DOS e, consequentemente, transformou a IBM na mais poderosa empresa de informática do mundo. Sem networking nada disso teria acontecido, e o novo sistema operacional poderia nunca ter existido. Hoje em dia Networking é ainda mais precioso Com o avanço da tecnologia, qualquer pessoa em qualquer lugar tem o mesmo acesso a informações públicas, através da internet. Então as informações privadas, em primeira mão, se tornaram muito mais valiosas, e isso só se consegue no tête-à-tête. Outro benefício importantíssimo do networking é de expandir seus horizontes com informações de outros campos de atuações que não seja o seu. Outra necessidade dos tempos modernos, os campos de estudos se mesclam: um médico tem que entender de marketing, um agrônomo de computação, um arquiteto de sociologia. Mas infelizmente, no curso natural da vida, tendemos a conhecer pessoas muito parecidas com nós mesmos, os amigos de faculdade são do mesmo curso, amigos do trabalho do mesmo setor. É natural se aproximar de quem mais se assemelha com a gente, o convívio é mais fácil, as reações são mais previsíveis. Mas, o que vai fazer a diferença no seu networking e enriquecê-lo é ter contatos diversificados. Quanto mais diferente de você, melhor. Insights e criatividade são importantíssimos. Mas, sem um bom Networking você pode perder a oportunidade de ter uma grande ideia com alguém de outro ramo, perder a chance de crescer e aprender mais, ou perder a chance de sua ideia ser descoberta e virar sucesso no mundo todo. Networking não acontece apenas num bar ou numa fila de cinema. Ela tem de ser cuidadosamente construída. Aprenda como fortalecer suas conexões. ![]() Como liderar o meu tempo? Tendo suas prioridades bem definidas, você precisa saber se está gastando seu tempo (o seu bem mais precioso) de maneira adequada e se está conseguindo alcançar seus objetivos com o tempo que você tem nas mãos. É uma pergunta tão simples, mas muitos líderes, muitas vezes não conseguem responder com precisão. Quando eles finalmente resolvem fazer um acompanhamento do seu tempo, eles são surpreendidos com o que encontram. A maioria de nós passa por períodos em que eventos inesperados e o dia-a-dia caótico nos fazem ser reativos em vez de agir em um plano estabelecido. Crise, surpresas, questões pessoais e interrupções fazem a nossa semana de trabalho parecer desfocada. Para evitar que isso aconteça, o recomendado é acompanharmos o nosso tempo por uma semana para saber ao certo onde ele está sendo investido, e se ele está sendo investido de acordo com nossas prioridades. Dicas para liderar seu tempo: Anote como você gasta cada hora do seu dia durante uma semana. Categorize os tipos de atividades, tipo: desenvolvimento de negócios, gestão de pessoas e planejamento estratégico, por exemplo. Para a maioria dos executivos, os resultados deste exercício de gerenciar tempo são surpreendentes, e até horripilantes. Com evidentes desconexões entre o que são suas prioridades e como eles estão gastando seu tempo. Por exemplo, o CEO de uma fábrica de médio porte estava frustrado porque ele estava trabalhando 70 horas por semana e nunca parecia dar conta de tudo. Sobrava pouco tempo para a família, e, no trabalho, ele estava sempre indisponível para seus funcionários e principais clientes. Ele analisou como estava administrando seu tempo hora a hora, ao longo de uma semana. Quando viu os resultados, notou que estava gastando uma quantidade substancial de tempo aprovando despesas da empresa, algumas tão baixas quanto US $ 500, sendo esse um negócio de US $ 500 milhões em vendas. Ele descobriu que essa atividade foi um resquício de uma época em que a empresa era muito menor. E se ele delegasse essa função de aprovação despesas abaixo de US $ 25.000 para outra pessoa, ele poderia economizar até 15 horas por semana. Ele ficou surpreso de não ter percebido esse problema antes, e de não ter feito essa simples mudança há muito tempo. Como você gasta seu tempo é uma questão importante, não só para você, mas para sua equipe. Com a pressão de administrar um negócio, é fácil perder o foco, por isso é importante fazer essa pergunta periodicamente. Do mesmo jeito que você para para analisar uma decisão de investimento importante, você precisa gerenciar tempo! Seja consciente e reveja a maneira que você está investindo seu tempo. Sucesso e Paz! Vânia Nacaxe ![]() Na correria do dia-a-dia, os líderes muitas vezes não conseguem comunicar adequadamente a sua visão para a empresa, e essa falta de comunicação por parte da liderança acaba afetando seus subordinados por não saberem onde concentrar seus próprios esforços. Liderança, Comunicação e PrioridadesÉ surpreendente como muitos líderes não param para analisar algumas questões importantes, como: com que frequência está sendo comunicada a visão e as prioridades da empresa? Se os empregados fossem questionados sobre quais são as prioridades e a visão da empresa será que as respostas deles iriam condizer com a realidade? Muitos líderes possuem um currículo com uma excelência em liderança de dar inveja: habilidades interpessoais, analíticas e estratégicas; uma vasta experiência em trabalho em equipe, e uma super capacidade de desenvolver uma visão. Infelizmente, na correria do dia-a-dia, eles falham em comunicar adequadamente essa visão para a empresa. E mais importante, eles não transmitem essa visão de uma forma que possa ajudar os funcionários entender qual o rumo que a empresa está tomando e quais são as principais prioridades para conduzir bem o negócio. Fica muito difícil conduzir pessoas se elas não têm uma visão clara de para onde estão indo e o que é esperado delas. Um erro muito comum quando se está construindo a visão da empresa é que muitos líderes fazem uma lista enorme de prioridades. A Psicologia explica que o ser humano tem dificuldades de lidar com muitas opções, se você tem três, quatro ou cinco coisas para fazer, elas ficam claras na sua cabeça, se têm 15 ou 20, fica um emaranhado só e na maioria das vezes não se consegue fazer nem uma por não saber nem por onde começar. Uma lista curta pode envolver escolhas difíceis, mas condensar ou remover alguns itens no final das contas é muito recompensador. Os funcionários terão uma visão clara de como devem investir seu tempo. Essa liderança é fundamental. Foi o que aconteceu com o gerente de uma força de vendas nacional, que se sentia frustrado pois seus subordinados diretos não estavam se concentrando nas tarefas necessárias para alcançar suas respectivas metas de vendas regionais. Como resultado, as vendas foram crescendo numa taxa mais lenta do que o orçado no início do ano. Quando perguntado para enumerar de três a cinco prioridades que ele esperava que seus vendedores focassem, ele fez uma pausa e depois explicou que haviam 15 e seria muito difícil de reduzir a lista para menos de cinco. Quando ele disse isso, teve um estalo quanto à falha na liderança. Ele percebeu que houve uma desconexão entre ele e seus vendedores: eles não sabiam exatamente o que ele queria, porque ele não tinha feito uma hierarquia das tarefas. Sem delegar algumas prioridades fica impossível. Ele refletiu sobre esta questão durante duas semanas, pensou bastante na sua própria experiência como gerente regional e consultou vários colegas. Ele, então, escolheu três prioridades que considerava cruciais para alcançar o crescimento de vendas. Os gerentes regionais entenderam imediatamente e começaram a se concentrar nestas iniciativas. O fato é que, ter 15 prioridades é o mesmo que ter nenhuma. Os gerentes têm a responsabilidade de traduzir sua visão em um número gerenciável de prioridades que seus subordinados possam entender e agir. Não comunicar a sua visão e prioridades tem custos diretos para a liderança em termos de tempo e eficácia do negócio. É difícil delegar se as pessoas não fazem ideia de qual o principal objetivo que precisam alcançar. Daí, acaba sobrando mais trabalho pra você fazer sozinho. Se quem está na liderança é incapaz de comunicar uma visão e liderar seus próprios subordinados, isto se traduzirá em muitos transtornos para a empresa. Sucesso e Paz! Vânia Nacaxe |
Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
Categorias
Todos
|