![]() Desapego. É hora de seguir em frente! Vânia Nacaxe O que compõe a nossa história? O passado é uma das partes mais importantes nesta composição. Muitas vezes, a vida pede que agente deixe alguns apegos de lado, como velhos comportamentos, lembranças e o velho hábito de tocar aquela rotina que criamos. Uns fogem da ideia de ter um passado, outros não deixam o passado em paz, permitindo um novo hábito, uma nova rotina e assim ao invés de recriar sua jornada, ela se repete e a frustração aparece, pois, o resultado será diferente, mesmo que tenha sido um bom resultado e agora não cabe mais nesta fase. A ordem é seguir em frente. Novo ciclo. Nova história. Tentar não se prender a modelos de vida que se tornaram tão fortes, que parece não haver outra opção. O que fazer então quando é obrigado a se libertar de algum tipo de apego? Todos temos dificuldades para lidar com novidades e mudanças, mas podemos fazer um exercício de desapego e operar mudanças radicais (a princípio) na vida. Para ser melhor como pessoa, auto realização. A neurociência explica que o apego é um artifício humano para garantir sua sobrevivência. Quando crianças criamos este apego como nossos pais, em nossa primeira fase da vida. Isso não significa que estamos fadados a repetir o que aconteceu na infância. Já se sabe que, mesmo condicionado a repetir o que está fixado pelo aprendizado, o cérebro humano é capaz de criar novos caminhos. Quando o apego nos torna incapazes de seguir em frente, de conseguir causar em nós mesmos as transformações que sabemos ser necessárias, torna-se um problema, que não consegue sair de um ciclo sem esperança de realmente acabar com a dependência. Como chegamos a este ponto? Ao nos enxergarmos adultos, a vida nos impõe exigência que interrompe nosso sonho de ser eterno dependente de quem decida por nós (como nossos pais). A melhor maneira é fazer esta transição sem muitas marcas, quase ilesos, sem traumas. Muitas vezes as expectativas não estão de acordo com a realidade e com as condições externas. Então existe um descompasso com o interior e o exterior. Resistimos à vida que se amplia. Resistimos as novidades que se apresentam o tempo todo: novas opções de relacionamento, educação, vínculos e reconhecer o que é realmente importante, bem como, reconhecer o momento de desapegar daquelas situações que passam a ser desnecessárias. Como reconhecer esta fase? Como abrir mão daquilo que julgávamos ser necessário, imprescindível, importante e enxergar a necessidade de desapego? “A realidade é um fluxo ao qual é impossível se apegar. Não há nada seguro.” Monja Coen. Ela usa uma metáfora simples para resumir o assinto: “O apego é como pedir um sorvete e não tomar. Queremos ter a posse de algo que não pode ser facilmente guardado, que logo se tornará inútil e perderá a função”. Para conseguirmos este sentimento, ação e atitude, é preciso primeiro saber que nome dar a isto. Então saberemos como proceder e superar se necessário. O exercício do desapego é um exercício de seguir adiante; é um trabalho duro que nos provoca coragem para abrir mão daquilo que nos deixou aparentemente ´seguro e confortável’ até agora. Porém, se alguma coisa nos incomoda, algo coisa nos deixa por vezes desconfortável, então é a hora de desapegar e seguir em frente. Toda esta ação é para falar de esperança. A realidade muda a cada segundo. Tudo pode mudar, se mudarmos. Sucesso e paz! Vânia Nacaxe.
1 Comentário
Pierina
6/13/2017 03:08:43 am
Vânia
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Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
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