Quando passamos a existir neste pequeno planeta, ganhamos um projeto a ser desenvolvido. Para isso desenvolvemos alguns mecanismos de sobrevivência. Se levarmos a termo, uma das lições mais difíceis que aprendemos é quando aprendemos a andar. Quando iniciamos nossos primeiros passos, levantamos e caímos várias vezes, até que consiguimos um equilíbrio perfeito e, assim, começamos a nos arriscar a uma corrida, andar eretos, olhar para cima sabendo como pisar e aonde pisar. O mais interessante é que não temos memória dos tombos e contusões em nossa testa, como sinais de nossa coragem de tentar uma vez mais. Também não temos memória de quem nos segurou para avançarmos com segurança, ou quem nos levantou destes primeiros tombos. Para conseguir levar adiante nosso projeto pessoal de vida e, consequentemente, o projeto coletivo da humanidade, que é se manter vivo, ativo, com saúde e espaço para respirar, precisamos de praticar a paciência, a perseverança a determinação de nos mantermos em pé, digno de nós mesmos, apagando da memória alguns tombos e fracassos que nos são impostos nos dias de hoje. A questão da sobrevivência do projeto humano nos põe questões graves, dentre os quais, o dever de impor limites éticos à propriedade, ao lucro e ao consumo em nome de uma vida social equilibrada e marcada por valores civilizatórios e emancipadores. Tudo isso em formato de construção do futuro. Temos o compromisso com as gerações futuras de reconstruir e fazer valer o espaço coletivo cidadão. Estabelecer parâmetros humanos, solidários, medidas de defesa da vida. Saber viver em grupo, saber viver sózinho, para mediação de nossas relações, sociais, culturais e econômicas. Isso implica em reavaliar valores, restabelecer referências, mas também nos conduz a defender uma sociedade com mais justiça. Para a perpetuação de nossa espécie: HUMANOS, temos que fazer valer os ideiais. Existe o poder que o dinheiro traz e o poder que o dinheiro consome. Que nosso projeto de humanidade seja menos associada ao poder do dinheiro e mais pautada pelo direito de usufruir da vida, em todas as suas possibilidades, permitindo uma igualdade de desenvolvimento, manutenção do ar que respiramos no planeta, a prática da moral, baseada em ética comportamental. Respeito ao SER HUMANO e SER HUMANO para respeitar. Um projeto de liberdade e perpetuação, desenvolvidos através de nossa virtudes e valores morais. Lembre-se: Um passo de cada vez. Se não conseguiu equilíbrio, engatinhe novamente, levante-se e ande! Sempre terermos alguém que nos ajudará a levantar e muitas vezes curar alguns machucados, mas a iniciativa de levantar e continuar andar será sempre individual. Sucesso e Paz! Vânia Nacaxe
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Vânia Bastos NacaxeConsultora organizacional, com foco em qualidade de vida. Administradora de Empresas, Palestrante, Moderadora de Cursos, com especialização em Marketing; Técnica de Desenvolvimento Gerencial; Técnica de Vendas; Secretariado, Gerencia Geral, Liderança, Gestão de Pessoas e Psicopedagogia. Arquivo
Outubro 2017
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